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Apple pede US$ 2 bi por quebra de patente pela Samsung em nova ação nos EUA

Samsung Galaxy S4 e iPhone 5 são vistos em loja de eletrônicos em Seul, na Coreia do Sul - 13.mai.2013 - Kim Hong-Ji/Reuters
Samsung Galaxy S4 e iPhone 5 são vistos em loja de eletrônicos em Seul, na Coreia do Sul Imagem: 13.mai.2013 - Kim Hong-Ji/Reuters

Do UOL, em São Paulo

31/03/2014 19h00

As fabricantes Apple e Samsung voltam a se enfrentar nesta semana em um novo julgamento sobre infração de patentes nos Estados Unidos. Segundo o “Guardian”, a Apple exige indenização de US$ 2 bilhões (R$ 4,54 bilhões) à rival sul-coreana pela venda no país de dispositivos móveis que supostamente copiam cinco de suas patentes.

O julgamento é mais um capítulo de uma longa batalha judicial nos Estados Unidos entre as duas fabricantes. No último julgamento, iniciado em 2012, a juíza Lucy Koh determinou que a Samsung pagasse à Apple cerca de US$ 1 bilhão por danos relacionados à quebra de suas patentes. O valor posteriormente foi reduzido para US$ 890 milhões. O pedido da Apple de proibição das vendas de dispositivos da Samsung nos EUA foi negado. O caso foi declarado encerrado em fevereiro deste ano.

Nesse novo julgamento, que também ocorrerá em San Jose, na Califórnia, a Apple pede reparo pela venda de dispositivos da Samsung (smartphones e tablets da linha Galaxy) entre 2010 e 2012 nos Estados Unidos. Segundo a fabricante norte-americana, os dispositivos da Samsung infringem cinco de suas patentes. Entre elas, está a autocorreção ao digitar, a assistente virtual Siri e o ‘deslizar para desbloquear’.

Já a Samsung alega que a Apple infringe duas de suas patentes em iPhones e iPads.

Se a Apple ganhar a ação, poderá abrir caminho para outros processos judiciais contra fabricantes de dispositivos com sistema Android, porque a patente está relacionada a uma parte do software do Google. A Apple não pode processar o Google diretamente porque a patente só é infringida quando aplicada a um hardware.

O júri foi selecionado nesta segunda-feira (31). Cada parte terá 25 horas para apresentar as alegações e se defender das acusações.