BlackBerry típico, Q5 tem ótimo teclado e bom conjunto de hardware
Do desenho ao sistema operacional, passando por preço e conjunto de hardware, o Q5 é um smartphone típico da Blackberry. Ele tem design semelhante a grande parte dos aparelhos da companhia: tela quase quadrada, de 3,1 polegadas touchscreen, e teclado físico QWERTY imediatamente sob o display. É agradável de operar, não engasta e facilita a vida na hora de digitar muito, quando se está longe do computador.
Algo curioso é que o Blackberry não tem preço sugerido oficialmente. A fabricante informa que custa aproximadamente R$ 1.000 e que cada operadora de telefonia pode estipular um custo, de acordo com seus pacotes. O UOL Tecnologia apurou que, em sites de e-commerce, o equipamento pode ser encontrado em média por R$ 1.100.
Trata-se de um preço até aceitável pelo que oferece – 2 GB de RAM, processador dual-core (dois núcleos) de 1,2 GHz, 8 GB de armazenamento interno, câmera de 5 megapixels. Além disso, seu sistema de e-mails e de troca de mensagens (criptografadas) é bastante bom.
Também agrada seu ótimo Hub. Esse recurso serve como um “centro de conveniências” do aparelho e exibe todas as conversas que estão abertas em diferentes plataformas (Facebook, Mensagens de texto, BlackBerry Message) e também as notificações de redes sociais e avisos de atualização do telefone.
De forma geral, o processador não deixa o aparelho engasgar durante a utilização. Aliado à memória RAM, pode-se dizer que este BlackBerry é um smartphone cumpridor. Desde simples trabalho com aplicativos de escritório até assistir a algum vídeo online, o conjunto não leva tempo demais nem de menos. Responde na medida.
Ressalvas
O maior entrave de suas características fica, como era de se esperar, no seu sistema operacional BlackBerry OS 10, com poucos aplicativos. Dos que já vêm instalados no telefone, destacam-se o Facebook, o Twitter, o LinkedIn e o Adobe Reader. Também dá para baixar na loja de aplicativos da BB os populares WhatsApp, WeChat, Line, Viber, Google Talk e Opera Mini, por exemplo.
É importante saber que a oferta de programas é muito menor do que em lojas como a App Store, a Play Store e até mesmo da lojinha do Windows Phone.
Além da escassez de apps, a câmera principal do celular é outro fator limitador. Com seus 5 megapixels, as imagens registradas não impressionam. Servem para registrar acontecimentos cotidianos e enviá-los a redes sociais. Para um telefone com o preço acima dos R$ 1.000, o Q5 merecia algo um tanto melhor.
Se a RIM deixou a desejar na câmera principal, na complementar ela foi bem até demais. Mesmo com apenas 2 megapixels de resolução, a frontal produz ‘selfies’ com nitidez e cores bem definidas.
Com design simples, teclado físico e exalando praticidade, o aparelho não decepciona quem procura por essas características em um celular. Mas se o objetivo do consumidor for rodar jogos, assistir a filmes ou ‘colecionar’ aplicativos diversos, é bom pensar duas vezes antes de apostar em um BlackBerry.
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