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Britânica seduz homens na web para mandá-los estuprar colega de trabalho

Joanne Berry, 30, usou um site de encontros para achar homens dispostos a realizar uma ""fantasia sexual de estupro""; porém, deu a eles o endereço de uma colega de trabalho como sendo o seu - Reprodução/Daily Mail
Joanne Berry, 30, usou um site de encontros para achar homens dispostos a realizar uma ''fantasia sexual de estupro''; porém, deu a eles o endereço de uma colega de trabalho como sendo o seu Imagem: Reprodução/Daily Mail

Do UOL, em São Paulo

08/05/2014 18h48

Uma britânica é acusada de criar uma armadilha para que sua colega de trabalho fosse estuprada. A acusada teria seduzido homens em sites de encontros e dado o endereço da vítima como sendo o próprio.

Segundo o “Daily Mail”, Joanne Berry, 30, usou um site de encontros para achar Dean Hicks, um homem disposto a realizar a "fantasia sexual de estupro". Hicks deveria ir à casa dela e tentar forçar a entrada pela porta. Joanne, porém, deu o nome e endereço da casa de uma colega de trabalho (que não teve a identidade revelada).

Em testemunho ao tribunal de Maidstone Crown, a vítima disse que um estranho bateu à sua porta e perguntou seu nome. Quando ela confirmou a identidade, ele então empurrou a porta, tentando entrar na casa. “Segurei a porta com minha mão enquanto era empurrada para trás. Fiquei petrificada. Minha irmã estava na casa e comecei a gritar por socorro”, contou. 

Ao ouvir os gritos, Hicks teria olhado assustado para a vítima, perguntando se havia algo errado. Ele então contou que estava ali para realizar uma fantasia sexual de uma mulher que conheceu pela internet. “Ele disse que, uma vez o falso estupro tivesse terminado, ele deveria perguntar a mim informações sobre Joanne Berry”, afirmou a vítima no tribunal.

No mesmo dia, Hicks retornou à casa da vítima com uma carta de desculpas em mãos. Ela avisou que chamaria a polícia e ele aguardou a chegada das autoridades. Hicks entregou à polícia seus dados de login do site de encontros. Os investigadores, porém, acessaram a conta apenas três meses depois e as mensagens tinham sido apagadas.

Joanne teria armado mais outros dois encontros, novamente dando o endereço da colega de trabalho. “Entrei em pânico. Corri para casa, tranquei as portas e chamei a polícia novamente. Achei que seria estuprada”, disse a vítima. Ao prender Joanne, a polícia achou no laptop dela as cópias das mensagens trocadas nos sites de encontros. 

A acusada responde por quatro crimes relacionados a tentativa de agressão e de estupro. No tribunal, ela negou ser culpada das acusações. O julgamento ainda está em andamento.