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Cabeleireira nos EUA usa impressora doméstica para falsificar US$ 20 mil

As notas falsificadas passavam por verificações de autenticidade comuns feitas no comércio, já que ainda tinham a marca d?água e reagiam normalmente a testes de canetas especiais (imagem ilustrativa) - Getty Images
As notas falsificadas passavam por verificações de autenticidade comuns feitas no comércio, já que ainda tinham a marca d?água e reagiam normalmente a testes de canetas especiais (imagem ilustrativa) Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

08/05/2014 20h52

Uma norte-americana moradora de Richmond (Estado da Virgínia, EUA) usou uma impressora doméstica para falsificar cerca de US$ 20 mil (R$ 44 mil) em notas durante dois anos até ser descoberta.

Segundo a agência “Bloomberg”, a cabeleireira Tarshema Brice, 34, usava notas verdadeiras de US$ 5 na falsificação.

Com um produto de limpeza desengordurante e uma escova de dentes, ela apagava a tinta original e com um secador de cabelo deixava o papel seco novamente. Em seguida, usando uma impressora jato de tinta da HP, ela imprimia as imagens escaneadas previamente de notas de US$ 50 e US$ 100.

As notas falsificadas passavam por verificações de autenticidade comuns feitas no comércio, já que ainda tinham a marca d’água e reagiam normalmente a testes de canetas especiais. Porém, a cabeleireira acabou descoberta porque testes mais detalhados em bancos conseguem identificar a fraude nas notas.

Tarshema admitiu durante julgamento que havia falsificado as notas. Segundo Charles E. James Jr, advogado da acusada, o crime foi motivado pelo fato de Tarshema "ter seis filhos e uma renda insuficiente para sustentá-los". A "Bloomberg" não informa qual foi a pena dada à acusada.

Nos EUA, a falsificação de dinheiro é um crime federal, com pena máxima de 15 anos de prisão. No Brasil, a prática também configura crime com pena que varia de três a 12 anos de prisão, além de multa.