Fácil de usar, LG Fireweb funciona bem como primeiro smartphone do usuário
Com preço sugerido em R$ 450, o smartphone LG Fireweb agrada principalmente por causa de seu sistema operacional Firefox OS: ele é muito fácil de usar e tem total integração com a internet. Para usuários que buscam seu primeiro smartphone e não têm qualquer experiência com outros sistemas - Android, iOS e Windows Phone -, o telefone da empresa sul-coreana pode agradar bastante.
A tela de 4 polegadas corresponde na medida: permite que o usuário assista a filmes sem ter de se esforçar muito para enxergar o que se passa no display (a qualidade das cores na tela não é das melhores, apresentando tons levemente lavados ou desbotados).
Ao mesmo tempo, suas dimensões garantem a fácil portabilidade do leve aparelho, que se encaixa em bolsos e bolsas de diferentes tamanhos. Tarefas que exigem precisão na digitação ou ações dos dedos na tela também agradam: o touch é rápido e confortável, sem ser áspero ou extremamente resistente.
O aparelho dispensa botões como Menu e Voltar, o que pode causar estranheza aos usuários que já tiveram experiência com Android. O sistema foi desenhado para que não houvesse a necessidade de realizar esses acessos. Na parte frontal do aparelho há apenas uma tecla que leva à página inicial do Firefox OS. Daí por diante, todos os comandos são realizados via tela e atalhos.
De forma geral, o sistema parece muito com versões antigas do Android (anteriores à 2.3), com vários itens coloridos. Com relação aos aplicativos, o telefone já chega ao usuário com alguns dos mais populares em outras plataformas: Facebook, Twitter, Wikipedia, YouTube, Gmail. Há poucas opções mais no Marketplace do Fireweb (a lojinha oficial do sistema).
O sistema de busca é mais do que esperto: é sob medida. Quando o usuário deseja saber algo, o aparelho retorna os resultados já divididos por categorias. Na prática, uma busca por “MC Serginho e Lacraia” mostra entre os resultados a biografia da dupla (Wikipédia), letras de músicas (site Vagalume), imagens da banda e vídeos do YouTube. Basta clicar no app que tem o conteúdo desejado (ex: YouTube), e o resultado já está filtrado.
A câmera de 5 megapixels não é perfeita, mas também não compromete – trata-se de um recurso de qualidade razoável. Há um LED Flash que permite fazer imagens em ambientes escurecidos, e o sistema de foco automático agrada. Como as imagens são meramente cumpridoras, um ponto que pode ajudar é o conjunto pós-clique: a edição de imagens, que permite retoques gerais e alteração de tonalidades nas fotos e recortes.
A má notícia é a lentidão com a qual o conjunto fotográfico opera. Caso o usuário tenha de tirar alguma foto em segundos, melhor desistir. Ao acessar o app da câmera, ela demora a abrir. Depois, quando se pede o disparo, ainda há mais alguns segundos de lentidão.
Outro ponto que desagrada é a gravação de vídeos, limitados a VGA. Para que as imagens fiquem boas, é necessário que todo o cenário colabore: ambientes abertos, claros e calmos, sem muito movimento. Caso haja objetos em trânsito, pouca iluminação e ou agitação, o resultado é basicamente borrões escuros na tela.
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