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Caneta copia cor de qualquer objeto; tons são levados para tablet ou papel

Sensor na "traseira" da caneta captura e armazena a cor, que pode ser transmitida imediatamente para tablet ou papel  - Reprodução
Sensor na 'traseira' da caneta captura e armazena a cor, que pode ser transmitida imediatamente para tablet ou papel Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

13/08/2014 15h23

A Scribble é uma caneta anunciada por como revolucionária. Segundo seus criadores, ela consegue copiar a cor de qualquer superfície (parede, objeto, fruta ou revista) e reproduzir este mesmo tom instantaneamente. O projeto foi anunciado no site de financiamento coletivo Kickstarter, onde arrecadou US$ 366,5 mil (cerca de  R$ 833 mil). A meta inicial era US$ 100 mil (cerca de R$ 227 mil).

Aqueles que contribuíram com valores a partir de US$ 64 (cerca de R$ 145) receberão um exemplar do modelo até maio de 2015. Pelo cronograma divulgado no site, a produção começará em março – não há informações se a novidade será comercializada de forma tradicional, em lojas. O sistema de colaboração foi encerrado nesta quarta-feira (13), impossibilitando novos interessados de financiar o projeto.

Segundo os criadores, a memória interna de 1 GB permite armazenar 100 mil cores. A versão Ink, com cinco cartuchos, leva o tom capturado para o papel. Já a Sylus faz o mesmo no ambiente digital – para ser usada com tablets, por exemplo. Ambas têm bateria recarregável, conexão Bluetooth e são compatíveis com aplicativo para smartphone (para registrar, armazenar e compartilhar as cores).

O material de divulgação da Scribble dá pouco detalhes de como a tecnologia funciona. Diz apenas que a ponta “traseira” da caneta tem um sensor. Quando entra em contato com alguma superfície, essa área “escaneia” a cor e a armazena na caneta. O gerenciamento e organização dos tons são feitos no celular, via aplicativo. O produto pode ser útil, por exemplo, para designers e arquitetos.