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Impressão 3D levará ao menos 5 anos para tornar-se popular, diz consultoria

No detalhe, a mini-impressora 3D Micro; tecnologia deve tornar-se popular entre cinco e dez anos, segundo consultoria - Divulgação
No detalhe, a mini-impressora 3D Micro; tecnologia deve tornar-se popular entre cinco e dez anos, segundo consultoria Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

20/08/2014 16h11Atualizada em 20/08/2014 16h36

O noticiário de tecnologia tem com frequência notícias relacionadas à impressão 3D. No entanto, esse recurso deve demorar entre cinco e dez anos para tornar-se popular entre os consumidores, segundo relatório publicado nesta terça-feira (19) pela consultoria de mercado Gartner.

A partir de um desenho tridimensional, uma impressora 3D consegue fabricar um determinado objeto. Na maioria dos modelos disponíveis para consumidores, a matéria-prima é o plástico. Alguns dizem que a popularização da tecnologia revolucionará a indústria, pois com uma impressora 3D em casa, qualquer pessoa poderia, por exemplo, criar sua própria ferramenta.

De acordo com a empresa, há 40 fabricantes de impressoras 3D voltadas para companhias e mais de 200 que fazem equipamentos voltados para o usuário final e que custam algumas centenas de dólares. No entanto, para o público em geral, esse é um valor inacessível. No Brasil, por exemplo, há modelos vendidos por cerca de R$ 4.000.

"Toda a repercussão sobre impressora 3D acaba ofuscando que essa tecnologia envolve todo um ecossistema de software, hardware e materiais usados para confeccionar as peças", afirmou Pete Basiliere, vice-presidente de pesquisa do Gartner.

Para explicar a complexidade do processo, Basiliere diz que a criação de uma peça envolve a escolha do material, a duração e a qualidade. Na sequência, é necessário determinar as melhores tecnologias para impressão e, por fim, a impressora adequada.

Diante desse cenário, a consultoria acredita que aplicações de protótipos 3D e o uso de peças em aplicações médicas devem se estabelecer rapidamente nos próximos dois anos.

Para o futuro, o Gartner aposta que nos próximos dez anos deve começar um desenvolvimento sólido de impressoras 3D macro, capazes de imprimir grandes estruturas, como casas.

Impressora 3D vendida no Brasil permite criar objeto em casa