Lumia 830 tem ótima câmera, mas integração com serviços Windows emperra
O Lumia 830 é um aparelho da Nokia que, aparentemente, possui foco em registrar boas imagens. A ideia é justificável, uma vez que esse é um dos recursos mais utilizados pelos usuários. A câmera traseira, inclusive, é o principal destaque do aparelho.
Com 10 megapixels e tecnologia PureView (que melhora a qualidade das lentes), a câmera traseira produz cliques realmente bons. Após tirar uma foto, por exemplo, é possível dar um zoom considerável sem que haja granulação ou distorção.
Outro destaque é a possibilidade de escolher qual região da imagem terá mais foco, embaçando objetos em primeiro ou segundo plano, por exemplo. Para mudar o foco, basta apertar com o dedo na região em que deve ser focada.
Se a câmera da trás surpreende e agrada, a frontal é apenas básica e decepciona um pouco. Ela até faz bons selfies para redes sociais, por exemplo, mas não tente obter uma foto um pouco melhor. Isso porque os tons escuros, ou do fundo da imagem, aparecem granulados. Com uma pequena esticadinha, o mesmo ocorre nas áreas claras. Como o recurso possui apenas 0.9 megapixels de resolução, não dava para esperar muito mesmo.
Outra coisa que desagradou foram os problemas de integração do sistema operacional (Windows 8.1) com o resto do ecossistema da Microsoft. Quando liguei o celular pela primeira vez, percebi que não precisaria criar uma nova conta para baixar aplicativos – bastaria usar meu e-mail do serviço Outlook.
O que parecia uma boa ideia, no entanto, se mostrou péssimo depois. Não foi possível fazer downloads na loja Xbox Live, por exemplo, e a única explicação para isso foi “ocorreu um erro em sua conta”.
Também apareceu um problema de sincronização com a loja de apps do Windows Phone. Quando pedi, usando o computador, que fosse feito um download na Windows Store para o celular, surgiu apenas outro erro misterioso. Arrumar esses problemas pareceu ser muito trabalhoso, e a única opção restante foi baixar conteúdo diretamente pelo celular.
Erros podem acontecer em qual ambiente digital, mas é obrigação do fabricante proporcionar orientações ao usuário, de forma que ele consiga resolver essas questões sozinho. Dizer apenas ao internauta que ele deve acessar um site, sem nenhum detalhe, torna a experiência muito frustrante.
Sobre o processamento, tudo fluiu muito bem. Abrir e fechar aplicativos, rodar joguinhos, cancelar processos (como um download) e navegar via GPS, entre outras atividades, funcionaram sem engasgos.
Para sustentar essas funcionalidades, a bateria não decepcionou. Em uso esporádico, ela durou cinco dias longe da tomada. Na hora de carregar, surgiu um leve aquecimento, mas nada que prejudicasse o gadget. Mas é importante, em longo prazo, observar se essa temperatura fica mais alta.
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