Teclado físico do tablet Asus Transformer Book facilita criação de conteúdo

O principal ponto positivo do ASUS Transformer Book T100TA-DK056B é o fato de ele ser um tablet dotado de Windows 8. Graças ao sistema operacional, aliado ao teclado destacável, ele se torna um eletrônico que garante alta produtividade, principalmente a usuários que desejam não apenas consumir conteúdo, mas também criá-lo. Graças ao teclado físico, é possível escrever longos textos rapidamente (como esta reportagem) e ainda recorrer a pacotes de utilitários compatíveis com o Windows e que usuários medianos tem familiaridade, como o Word e o Excel.

O conjunto agrada especialmente pela pegada produtiva: o teclado tem os botões bem espaçados. O tablet oferece ainda um sistema de backup e armazenamento de dados na nuvem, garantindo 1.000 GB de espaço (Asus WebStorage). Rápido e agradável, o equipamento pode ser um bom parceiro para usuários que desejam ter em casa uma máquina de apoio para atividades diárias e que ainda querem consumir conteúdo com facilidade – função propiciada de forma agradável em sua versão sem teclado.

Entre os pontos negativos do Asus,destacam-se dois problemas de ordem física. O primeiro é o touchpad do teclado físico. Além de bastante rígido, exigindo ao usuário fazer força para clicar, por exemplo, ele também demora a "materializar" os comandos na tela. É questão de pouco menos de um segundo entre requisitar algo (como abrir uma nova guia no browser) e, de fato, ela aparecer. A opção é usar a tela touchscreen para realizar essas tarefas.

O segundo contratempo é que o Asus escorrega em superfícies muito lisas. Ao operá-lo sobre uma mesa de madeira ou bases de notebook, o computador desliza para trás quando o usuário digita com um pouco mais de força. A saída encontrada pela reportagem para minimizar o incômodo foi colocar um anteparo à sua frente.

De resto, trata-se de um tablet cumpridor. Em sua tela, as cores são bem representadas. Áudio e vídeo rodam sem grandes problemas, quando os arquivos estão armazenados na máquina. Quando se opta por rodar conteúdo por streaming, como via Netflix e YouTube, eventualmente a máquina precisa meio que pegar no tranco, esperando que se carreguem um pouco os vídeos para rodar suavemente – independentemente da velocidade do Wi-Fi doméstico.