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Cigarros eletrônicos causam mais câncer do que os tradicionais, diz estudo

Acima, um cigarro eletrônico desmontado. Sua estrutura é composta por bateria, compartimento para essência e resistência (que gera o vapor) - Reprodução/U.S. Food and Drug Administration
Acima, um cigarro eletrônico desmontado. Sua estrutura é composta por bateria, compartimento para essência e resistência (que gera o vapor) Imagem: Reprodução/U.S. Food and Drug Administration

Do UOL, em São Paulo

27/11/2014 11h10

Os cigarros eletrônicos têm dez vezes mais substâncias que causam câncer do que os produtos tradicionais. A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Pública do Japão, divulgado nesta quinta-feira (27).

A pesquisa, que analisou a fumaça produzida pelos gadgets, encontrou materiais semelhantes aos presentes nos cigarros comuns, mas em quantidade até dez vezes maior, dependendo da marca analisada.

Entre essas substâncias tóxicas apareceram materiais utilizados na construção civil e na indústria. As informações são do site local “Channel New Asia”.

O produto não é regulamentado no Japão, e pode ser encontrado facilmente em lojas online. Em 2009, os cigarros eletrônicos foram proibidos no Brasil por questões ligadas à saúde. Dessa forma, os produtos que são comercializados extraoficialmente por aqui não passam por nenhuma regulamentação.

Com funciona

O cigarro eletrônico possui uma bateria (que geralmente é de lítio), um compartimento com a essência e uma resistência para transformar esse conteúdo em vapor. Apesar de outros gadgets também possuírem bateria, o cigarro eletrônico tem uma particularidade: sua estrutura geralmente é frágil e pode ser danificada facilmente. Além disso, seu uso é muito próximo ao rosto, tornando uma possível explosão mais perigosa. Por isso, o manuseio precisa de cuidados específicos.