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Policial ladrão de fotos nuas de celular é condenado a serviço comunitário

Sean Harrington, 35, era policial e roubou imagens íntimas de celulares de mulheres abordadas por ele - Reprodução/NBC Bay Area
Sean Harrington, 35, era policial e roubou imagens íntimas de celulares de mulheres abordadas por ele Imagem: Reprodução/NBC Bay Area

Do UOL, em São Paulo

28/01/2015 12h20

Um ex-policial rodoviário da Califórnia (Estados Unidos), que copiou fotos de mulheres nuas de celulares apreendidos, foi condenado a ficar três anos sob liberdade vigiada e ainda deve prestar serviços comunitários --o que inclui a participação em palestras em que ele explicará o que há de errado na prática. As informações são do jornal norte-americano "NBC Bay Area".

Sean Harrington, 35, abordou mulheres suspeitas de dirigirem sob efeito de álcool e reteve seus celulares. Após isso, ele vasculhou os aparelhos em busca de imagens íntimas e as enviou para si próprio. Além disso, compartilhou muitas dessas fotos com colegas de trabalho.

De acordo com o promotor Barry Grove, responsável pelo caso, a pena dada a Harrington poderia ter sido mais severa, caso ele passasse pelo tribunal do júri. "Ele era uma pessoa em um cargo público. Nós, como sociedade, demos a ele certo poder e ele abusou disso. Agora, ele nunca mais poderá ser policial, pois foi declarado culpado", disse Grove em entrevista ao jornal norte-americano.

Para o advogado de Harrington, Michael Rains, a juíza do caso deixou a pena de seu cliente mais branda, pois reconheceu que o acusado, por exemplo, renunciou ao cargo que exercia para se defender. Além disso, disse Rains, a magistrada queria que ele passasse por um processo educacional, em vez de deixá-lo preso.

Harrington foi detido em novembro de 2014 e, desde então, respondeu ao processo em liberdade. Ela foi acusado de roubar fotos nuas de celulares de duas mulheres acusadas de dirigirem embriagadas -- em nenhum dos casos, as mulheres foram declaradas infratoras.

Os outros policiais que receberam os arquivos não foram alvo de processo, pois não encaminharam as fotos para outras pessoas.