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Cidade belga ganha vias para pedestres com smartphone para evitar colisões

Cidade de Antuérpia, na Bélgica, ganhou faixas em calçadas para pedestres que usam smartphone - Divulgação/Mlab
Cidade de Antuérpia, na Bélgica, ganhou faixas em calçadas para pedestres que usam smartphone Imagem: Divulgação/Mlab

Do UOL, em São Paulo

15/06/2015 11h17

A cidade de Antuérpia, na Bélgica, ganhou vias nas calçadas para evitar a colisão de usuários de smartphones, que ficam teclando em seus dispositivos enquanto caminham. A iniciativa é de uma companhia chamada Mlab, que conserta celulares.

Na via exclusiva para os viciados em smartphone, está escrito apenas “text walking lane” (“faixa para quem está escrevendo enquanto caminha”, em tradução livre). A ideia é separar os transeuntes convencionais dos que não tiram os olhos da tela do celular.

Cidade de Antuérpia, na Bélgica, ganhou faixas em calçadas para pedestres que usam smartphone - Divulgação/Mlab - Divulgação/Mlab
Criação das faixas é uma iniciativa da Mlab, uma empresa que conserta smartphones
Imagem: Divulgação/Mlab

A Mlab, responsável pelas faixas, informou que a motivação para a criação desses sinais em algumas calçadas foi a alta incidência de acidentes com smartphones e alertar os pedestres sobre o vício do uso de smartphones.

A empresa diz que arruma 35 mil telefones por dia e muitos desses aparelhos foram danificados em função da “colisão” entre pedestres que estavam usando seus smartphones.

“Todo mundo manda mensagens via WhatsApp a amigos enquanto caminha e a gente não presta atenção ao que está ao nosso redor. Isso causa colisões com postes ou outros pedestres. Com isso, as pessoas podem colocar suas vidas em risco ao usar o smartphone, por exemplo, enquanto atravessam a rua sem prestar atenção”, disse um porta-voz da empresa ao site “Yahoo News”.

A iniciativa não é necessariamente nova. Em 2014, uma calçada no centro de Washington, capital dos Estados Unidos, ganhou uma faixa específica para pedestres que utilizam seus telefones celulares enquanto caminha.

A cidade chinesa de Chongqing fez algo parecido em setembro de 2014 baseada na experiência da cidade norte-americana.(Com agências internacionais)