Com a hashtag #seraqueéracismo, brasileiros denunciam casos de intolerância
Em protesto contra o assassinato de cinco jovens negros no Rio de Janeiro, no último dia 28 de novembro, muitos brasileiros adotaram a hashtag #seraqueéracismo para denunciar casos de intolerância racial nas redes sociais.
Os amigos com idades entre 16 e 25 anos voltavam do Parque Madureira, na zona norte do Rio, em um Fiat Palio, quando foram atingidos por policiais militares. Eles levaram 39 tiros, dos 63 que acertaram o veículo, segundo laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal. Os PMs envolvidos foram presos. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna) da Polícia Civil e também está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.
O primeiro tuíte com o uso da hashtag foi publicado no último sábado (5) pelo grafiteiro Aira Ocrespo: "#seráqueéracismo quando a polícia atira 111 vezes na direção de um carro, numa movimentada rua de um bairro", questionou.
A hashtag também inspirou muitos outros usuários, que compartilham experiências de racismos.
O ativismo virtual já abordou casos de assédio sexual contra mulheres, com a hashtag #meuprimeiroassédio, bem como casos de machismo, como a hashtag #meuamigosecreto.
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