Com leitor biométrico e bom preço, Lenovo Vibe agrada a quem gosta de jogos

Primeiro smartphone da Lenovo no Brasil, o Vibe A710 promete agradar aos amantes de jogos, músicas e vídeos. O processador, a resolução de tela, a bateria e os alto-falantes frontais contribuem para o bom desempenho do aparelho. A novidade da multinacional chinesa tem preço médio de R$ 1.300 e ativação por impressão digital.

A combinação do processador octa-core com 32 GB de armazenamento interno e 2 GB de memória RAM garante boa resposta e performance nos games, incluindo os online. Se a sua conexão for 4G, você não passará vergonha diante dos usuários de aparelhos teoricamente superiores e notoriamente mais caros.

A tela de 5,5 polegadas com resolução de 1.920 x 1.080, ângulo de visualização de 178° e o som estéreo com Dolby Atmos, mesma tecnologia usada em home theater, completam a experiência para os que usam o smartphone também para se divertir.

A bateria de 3.300 mAh é maior do que a do Samsung Galaxy S6, lançado com 2.600 mAh. Ele tem capacidade para manter o jogador entretido antes de se preocupar com recarga, mas tudo isso, é claro, depende da saúde de seu sistema operacional.

Um diferencial de segurança é o leitor biométrico, que funciona bem se a digital for cadastrada corretamente. Além disso, há a possibilidade de criar uma configuração "máscara", que resguarda os verdadeiros aplicativos, contatos e imagens do proprietário.

No quesito câmera, o Vibe A710, que pode fotografar quando você faz um "V" com os dedos nas selfies, chega para competir com dispositivos intermediários, como o Asus Zenfone 2. Nesse ponto eles são semelhantes: uma câmera de 13 MP, com resolução 4.160 x 3.120, e outra frontal de 5 MP para selfies e filmagem em Full HD.

O aparelho é Dual-Sim 4G, que permite o uso de chips de operadoras diferentes e com capacidades de conexão distintas. O Vibe A710 usa Android Lollipop (5.1) e comporta extensão de memória.

Botões capacitivos sem iluminação são a desvantagem evidente do Vibe A710. Ao optar pela discrição, a Lenovo criou teclas quase invisíveis. Quem se acostumou com outro aparelho pode inicialmente estranhar a ordem dos comandos ou levar um tempo para encontrá-los, principalmente em ambientes escuros.

Em 2005, a Lenovo comprou a divisão de PCs para empresas da IBM, e em 2014 o setor de telefonia móvel da Motorola. Com as aquisições, tornou-se a terceira maior empresa em ambos os segmentos.