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Quarta geração do Moto G tem câmera de 13 MP e custa a partir de R$ 1.299

Divulgação
Imagem: Divulgação

Marcio Padrão

Do UOL, em São Paulo

17/05/2016 11h04Atualizada em 18/05/2016 08h13

A Motorola lançou nesta terça-feira (17) a quarta geração da família de smartphones Moto G, com dois modelos: o Moto G e o Moto G Plus.  Os lançamentos já estão a venda no país por R$ 1.299 e R$ 1.499, respectivamente.

O preço mostra que a divisão mobile da empresa --que atualmente é gerida pela chinesa Lenovo-- está empenhada em brigar no segmento dos intermediários, que anda em alta no Brasil e tem justamente no Moto G seu representante mais popular. No entanto, a alta do dólar e o fim da Lei do Bem, entre outros fatores, vem encarecendo a família Moto G, que em 2013 chegou ao Brasil por R$ 649, metade do valor atual.

No lançamento, os executivos da Motorola não se pronunciaram sobre o futuro da linha de celulares mais barata da empresa, a Moto E, que é vendida atualmente com preço médio de R$ 700.

Especificações

A diferença entre o novo Moto G e o Moto G Plus está nos detalhes. Ambos possuem tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD, processador de oito núcleos (Snapdragon 617) e capacidade para dois chips de operadoras com quatro programações de uso. Em uma delas, o celular entende que seu amigo usa uma operadora igual à sua e escolhe automaticamente o chip certo, para baratear o custo da ligação.

O design ficou mais reto na parte traseira, mas manteve a capa texturizada e as bordas curvas para manter a pegada. O Moto G agora é o único da família com TV digital.

A bateria subiu para 3.000 mAh com tecnologia de recarga rápida. Segundo a empresa, o novo carregador de 15 W, que vem de fábrica no Moto G Plus, promete alcançar 100% de carga em até 1,7 horas. O Moto G conta com um carregador inferior ao do Plus, de 10 W, mas que é três vezes superior ao da geração anterior.

A família G herdou do Moto X --e que vem se tornando tendência no mercado-- o recurso de tela escura com notificações inteligentes que economiza energia. Ao mexer no aparelho sem destravá-lo, seu dono consegue ver as horas e interagir com três notificações. Se houver mais de três, aparecerá um ícone indicando as notificações extras. Na demonstração, pode ser visto que o app de música consegue pausar e pular as faixas só nesta tela, sem precisar entrar na tela principal do Android.

Falando no sistema operacional, a Motorola continua defendendo a ideia do Android "puro" (com poucos apps extras, na verdade) e na versão mais nova (o 6.0), prometendo atualizar para o Android N assim que este chegar ao mercado.

Plus na câmera e no sensor de digitais

A versão Plus se diferencia pelo leitor de impressões digitais no botão principal --que serve para abrir a tela inicial sem digitar senhas, mas que por enquanto só realiza pagamentos na Google Play-- e pelos 16 MP do sensor da câmara principal, contra 13 MP do Moto G. Ambos vêm com câmera frontal 5 MP, com ângulo de 85° para captar mais paisagens e pessoas nas selfies.

Outra exclusividade da câmera do Plus é o sensor com foco laser, que alterna com outro modo de foco chamado PDAF --sigla em inglês para foco automático de detecção de fase. Segundo a Motorola, o foco laser é preferível para imagens com pouca luz e de perto. De resto, as câmeras dos dois modelos ganharam um software com a opção "profissional", que permite controle manual de branco, contraste, ISO e velocidade.

O Moto G Plus é ainda um pouco mais potente com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno, enquanto o G4 (como o Moto G da quarta geração deve ficar conhecido) normal contará apenas com 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento. Os dois aparelhos, no entanto, têm entrada para cartão de memória de até 128 GB.

Moto G Play

A Motorola anunciou ainda que deve trazer ao Brasil a partir de agosto o Moto G Play, um modelo mais básico que o Moto G e o Moto G Plus. A estimativa é que o aparelho chegue ao país custando menos do que R$ 1.000. 

Com tela de 5 polegadas, o Moto G Play será integrado por um processador Snapdragon 410, 2 GB de RAM, bateria de 2.800 mAh, 16 GB de armazenamento interno e câmera principal de 8 MP.

Os aparelhos da terceira geração do Moto G deverão continuar sendo vendidos no Brasil por três a cinco meses, segundo os executivos, até serem descontinuados. O celular mais potente da "turma antiga" era o Moto G Turbo, anunciado com preço de R$ 1.299, mas que já custa R$ 1.160 em algumas lojas. Ele já vinha com processador octa-core (o Snapdragon 615), 2 GB de RAM e câmera de 13 MP. Já o modelo mais barato, com quad-core e 1 GB de RAM, está abaixo dos R$ 1.000.