Com desempenho e design dos melhores celulares, A7 sai por até R$ 2.499

Um smartphone com pinta de top de linha, mas com preço de intermediário. A versão 2016 do Galaxy A7 da Samsung chama a atenção por seu elegante design e por suas robustas especificações. Pode até parecer ousadia, mas o aparelho não fica muito atrás se comparado aos "carro-chefes" da marca --S6 e S7. Perde em detalhes, que são compensados por seu valor (de R$ 1.999 até R$ 2.499).

Além dos cuidados com o acabamento --revestimento de vidro com bordas curvas em metal--, a Samsung também decidiu dar um upgrade no desempenho da nova versão do aparelho. Ganhou um novo processador (Exynos 7580 com oito núcleos) e mais memória RAM (3 GB), que se mostraram mais do que suficiente para cumprir não só as tarefas do dia a dia, mas também ações mais pesadas como jogos e filmes.

Também não tende a deixar na mão os usuários multitarefas. O A7 é capaz de executar diversas tarefas simultaneamente, sem engasgar e sem lentidão. É possível até usar dois apps com tela dividida com tranquilidade. 

Mas não se livrou de um clássico problema dos aparelhos da marca: o superaquecimento. Basta cinco minutinhos no Waze (aplicativo de mapas) ou assistindo um filminho para ele já dar as caras. Felizmente, não é nada que atrapalhe o despenho ou que impeça seu manuseio.

Peca ainda pelo armazenamento interno de apenas 16GB, o que parece pouco para usuários que adoram baixar aplicativos e arquivar fotos e vídeos. A sorte é que o smartphone possui suporte para memória expansiva de até 128 GB, mas nem todos os apps podem ser instalados aí.

O destaque está na autonomia da bateria, que pode durar por até um dia e meio. E, se não bastasse, há recursos de economia de energia que pode estender a autonomia para até 2 dias.

Outro diferencial do novo A7 é a inclusão do leitor de impressões digitais. É o primeiro smartphone intermediário da Samsung a contar com recurso, o que favorece não só a segurança do usuário como também amplia o potencial do serviço de pagamento digital da marca. 

Recursos multimídia 

As câmeras do A7 continuam as mesmas: 13 MP (principal) e 5MP (frontal). Mas as lentes ganharam uma abertura maior (F.1.9), permitindo fotos mais claras em ambientes com baixa luminosidade, bem como estabilização óptica de imagens, que corrige pequenas tremedeiras. 

Na prática, a qualidade das fotos é comparável à de smartphones top de linha. Em ambientes claros e/ou escuro, a câmera produz fotos nítidas, com cores vivas e aceitável profundidade de campo.

Diferente da câmera de selfie, que vai bem no claro, mas no escuro tira fotos bem granuladas e com poucos detalhes. Isso graças à ausência de um flash frontal, já presente nos aparelhos premiums.

Algo que chama a atenção é a velocidade da captura das imagens, que é praticamente instantânea. Ou seja, dificilmente você perderá um clique por lerdeza da câmera. Mas o A7 perde por não gravar em 4K, mas a qualidade Full HD é mais do que suficiente para bons registros.

Os recursos multimídias do A7 também são favorecidos pela tela super Amoled de 5.5 polegadas, que favorece a reprodução das imagens, com cores vivas e nítidas.

Vale a pena?

Não há dúvidas que R$ 2.499 é bem mais em conta do que o preço de aparelhos tops de linhas, que podem chegar a R$ 4.899. Mas, ainda assim, é um pouco salgado, não? Mas, de uma forma geral, o A7 pode ser considerado uma boa opção para quem tem um pouco mais de grana para investir e não abre mão de qualidade e agilidade.

Direto ao ponto: Galaxy A7

• Tela: 5,5 polegadas de Full HD (1920x1080)
• Sistema Operacional: Android 5.0 (Lollipop)
• Processador: Exynos 7580 com oito núcleos de 1.6GHZ
• Memória:  16 GB de memória interna e 3 GB de memória RAM
• Câmeras: 13 MP (principal) e 5 MP (frontal)
• Dimensões e peso: 151.5 x 74.1 x 7.3; 172 gramas
• Pontos positivos: design elegante, memória RAM, processador, leitor de impressão digital, bateria
• Pontos negativos: ausência do flash frontal, pouco armazenamento interno e esquentadinho