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WhatsApp pode ficar liberado para alguns usuários; entenda

Usuários sem WhatsApp ficam revoltados nas redes sociais

UOL Notícias

Do UOL, em São Paulo

19/07/2016 13h00Atualizada em 13/06/2020 21h55

Alguns usuários do país podem continuar conseguindo se conectar ao WhatsApp após o bloqueio do app determinado pela Justiça nesta terça-feira (19). O que acontece é que algumas pessoas acessam o aplicativo por Wi-Fi empresarial, que pode usar endereços estrangeiros para acessar a rede; já outras não são clientes das operadoras que receberam a ordem para bloquear o acesso ao WhatsApp. Cerca de 2 milhões de pessoas enquadram-se nesse caso.

Usuários de operadoras como Algar, com cerca de 1,7 milhões de usuários de banda larga fixa e linhas de celular em São Paulo, Minas Gerais e no Centro-Oeste do país; Sercomtel, com 226 mil usuários em Santa Catarina e Paraná, podem continuar com acesso normal ao app, como aconteceu em maio deste ano, quando o Whatsapp ficou fora do ar por 25 horas. Até as 16h desta terça, as empresas não haviam sido notificadas sobre a decisão de bloqueio do aplicativo.

As grandes empresas de telefonia móvel e fixa do Brasil é que costumam receber a ordem para bloquear o aplicativo. Vivo e Net bloqueiam em toda a rede de banda larga fixa, o que impede também o acesso por Wi-Fi. Vivo, Claro, Oi, Tim e Nextel também bloquearam o app. Essas empresas respondem por 256,2 milhões de linhas de celulares.

Vale lembrar que usuários de fora do Brasil têm acesso normal ao WhatsApp, que só foi bloqueado por operadoras nacionais.

O bloqueio foi suspenso por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) por volta das 17h30 desta terça. O presidente Ricardo Lewandowski determinou o reestabelecimento imediato do serviço de mensagens. As operadoras precisa ser notificadas para liberarem o serviço.