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Google Notícias vai usar cards para exibir diferentes perspectivas de fatos

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Do UOL, em São Paulo

27/06/2017 19h02

O Google Notícias, plataforma que exibe conteúdos jornalísticos na busca do Google, vai passar por sua primeira grande reformulação em seis anos no país. Com as mudanças, que começam a ser liberadas nesta terça-feira (27), o serviço exibirá fatos com diferentes perspectivas, as principais notícias do dia e um setor apenas com fatos conferidos por agências.

Para facilitar a visualização, a empresa passará a agrupar as notícias sobre um mesmo tema em cards. Neles, haverá um artigo em destaque e diferentes desdobramentos sobre ele, como referências a tuítes mostrando a repercussão do fato com pessoas importantes, vídeos e artigos de opinião – que, inclusive, estarão marcados como tal.

No fim de cada card haverá o item cobertura completa, que contará com mais opções de notícias relacionadas ao assunto.

De acordo com a empresa, estes cards “ajudam a explorar diferentes perspectivas para que as pessoas tenham um entendimento mais completo sobre uma notícia”.

Além disso, o usuário contará com diferentes abas no Google Notícias para facilitar a navegação: headlines (manchetes), local e for you (para você, em tradução livre). Na primeira, estarão as principais notícias do dia; na segunda, o usuário poderá ver fatos relevantes para sua localidade. A terceira é sobre personalização. Cada pessoa poderá configurar categorias de notícias que mais interessam a ela, como “Brexit”, por exemplo.

Mudança no Google Notícias contará com cards que agregarão notícias sobre determinado assunto - Divulgação - Divulgação
Mudança no Google Notícias contará com cards que agregarão notícias sobre determinado assunto
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A plataforma ainda contará com uma área específica com fatos conferidos por agências jornalísticas de checagem. Por ora, esta seção só estará disponível nos Estados Unidos.

Após a proliferação de notícias falsas durante as eleições dos Estados Unidos, a empresa tem se dedicado a dar algum tipo de destaque a conteúdos produzidos por empresas jornalísticas ou agências de checagem. Oficialmente, a companhia diz que já trabalhava com este tipo de iniciativa antes mesmo do pleito norte-americano. 

No Brasil, fazem parte da iniciativa de checagem de dados: a Agência Lupa, Aos Fatos e Agência Pública. Além disso, a companhia se comprometeu a coibir a exibição de publicidade em páginas cujo modelo de negócio seja baseado em publicar boatos ou fatos errados.