Golpe no WhatsApp prejudica 200 mil com vaga de emprego falsa no Carrefour
Hackers criaram e disseminaram no WhatsApp um golpe que promete uma participação em um falso processo seletivo na rede de supermercados Carrefour, com salários de até R$ 1.852. O alerta veio da empresa de segurança digital PSafe, que também afirmou que em menos de 24 horas, mais de 200 mil pessoas já compartilharam a falsa promessa.
O golpe consiste em receber um link pelo aplicativo de mensagens, alertando que o Carrefour está contratando profissionais com urgência, sem necessidade de ter experiência e para início imediato.
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Ao acessar o endereço para checar as vagas disponíveis, é solicitado que o "candidato" responda a três perguntas: "Você conhece ou frequenta o Carrefour da sua cidade?", "Você tem carteira de trabalho e realmente está interessado nessa vaga?" e "É maior de 18 anos?".
Independentemente das respostas fornecidas, a vítima é encaminhada para uma nova página que alega que só é possível agendar a suposta entrevista de emprego se compartilhar a oportunidade com 15 amigos via WhatsApp, para "preencher o mais rápido possível as vagas". Dessa maneira, o golpe é disseminado rapidamente, com média de 10 mil cliques por hora.
Após o compartilhamento, o usuário é levado a se cadastrar em serviços de SMS pago —que efetuam cobranças indevidas— ou baixar apps falsos, que podem infectar o smartphone e deixá-lo vulnerável a outros tipos de crimes ou prejuízo financeiro.
O ataque ainda conta com comentários de falsos usuários alegando que conseguiram a vaga de emprego, com o intuito de validar o golpe, como, por exemplo, "Estou contratada, graças a Deus", "Gente, vou começar a trabalhar amanhã" e "Juro que pensei que era mentira, mas não é".
Em nota, o Carrefour confirmou que a informação sobre vagas de emprego que circula no WhatsApp é falsa. "A empresa recomenda que os usuários ignorem e deletem a mensagem, que pode conter vírus."
Para não se tornar uma vítima de hackers, é necessário que os usuários consultem sempre páginas oficiais de empresas para se certificarem que se trata de uma oportunidade verídica.
"Os cibercriminosos tendem a desenvolver golpes que, supostamente, atenderiam às necessidades de uma grande parcela da população e ainda utilizam o nome de marcas reconhecidas para trazer credibilidade", diz o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni.
Outra reação a ser tomada é desconfiar de promoções exageradas que chegam por mensagens e checar sempre a veracidade ao entrar em contato com a empresa.
Além disso, instale um software de segurança com a função 'antiphishing', que percebe e filtra os golpes que usam "iscas" para enganar o usuário.
Caso o usuário tenha caído no golpe, entre em contato com a operadora do seu celular para cancelar o serviço de SMS pago.
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