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Assistente virtual da Amazon faz festa particular e polícia é chamada

AP Photo/Mark Lennihan
Imagem: AP Photo/Mark Lennihan

Do UOL, em São Paulo

09/11/2017 11h45

Até onde a inteligência artificial consegue agir por conta própria? Bom, uma situação inusitada vivida por um alemão causou espanto (e algumas risadas).

Imagine a cena: música alta de madrugada, vizinhos reclamando e a polícia é acionada para acabar com a confusão.

Ok, isso tudo poderia ter sido culpa de qualquer pessoa mais festeira. No entanto, a grande culpada pelo tumulto foi a Alexa, assistente virtual da Amazon que (em teoria) realiza tarefas apenas ouvindo comandos de voz ou via acesso remoto.

VEJA TAMBÉM:

Segundo o site “Mashable”, a Alexa pertencia ao alemão Oliver Haberstroh. Numa noite de sexta-feira, ele decidiu sair de seu apartamento para relaxar. Era por volta de 1h50 da madrugada quando o alto-falante inteligente resolveu iniciar sua festa particular e começou a tocar músicas tão altas que conseguiu acordar vários vizinhos. Incomodados com o som perturbador, eles acionaram a polícia.

"Enquanto estava muito relaxado em Hamburgo e desfrutando de uma cerveja, Alexa conseguiu sozinha, sem comando e sem eu usar meu celular (Spotify), ligar e desfrutar de uma festa no meu apartamento", descreveu Haberstroh em seu perfil no Facebook.

De acordo com o site “Business Insider”, os vizinhos até tentaram bater na porta e gritar para ver se alguém dentro do apartamento respondia. Mas, como não houve resposta, a solução foi mesmo pedir ajuda policial.

Alexa só parou de “se divertir” depois que a polícia invadiu o apartamento e a tirou da tomada.

Quando Haberstroh retornou, verificou que algo de estranho havia acontecido com a porta de sua casa e sua chave não funcionou para abri-la. O jeito foi ir até a delegacia para pegar novas chaves, já que a polícia havia colocado um novo bloqueio.

"Quando perguntei a Alexa como poderíamos ficar juntos e se ela poderia me pagar os custos, tudo o que recebi foi um ‘Não consegui encontrar nenhuma resposta para a questão’, brincou Haberstroh.