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Após face e digital, suor pode ser a próxima forma de desbloquear celular

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Imagem: iStock

Colaboração para o UOL

14/11/2017 11h31

Primeiro foram os sensores biométricos, que com um toque de dedo no celular, permitem desbloquear o aparelho. Depois vieram as tecnologias de reconhecimento facial. No futuro, porém, a segurança dos smartphones pode ser assegurada pelo suor do usuário, segundo pesquisadores da Universidade do Estado de Nova York, em Albany.

Leitura de digital e reconhecimento facial são formas de autenticação biométrica rápidas e relativamente seguras. Porém, ambas, com algum trabalho, podem ser violadas. No entanto, os pesquisadores descobriram que o monitoramento de secreções de nossa pele pode criar uma forma de acessar dispositivos quase sem possibilidade de ser quebrada.

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Para fazer a análise da pele, os cientistas dizem que é necessário o dispositivo ter um pequeno sensor para monitorar os níveis de suor durante diferentes atividades. Essas amostras são tiradas dos dedos que emitem bastante suor.

De acordo com os pesquisadores, a concentração de diversos componentes em nosso suor são controlados por reações reguladas por nossos hormônios. Como os níveis de hormônios variam conforme idade, sexo e até estilo de vida, dificilmente duas pessoas terão um mesmo perfil.

Ao pré-monitorar as concentrações de aminoácidos presentes no suor, o sistema ficaria comparando de tempos em tempos o padrão do usuário. Caso apareça um diferente, não será possível acessar.

Além de ser uma forma quase impossível de burlar a segurança, a técnica também poderia beneficiar pessoas que eventualmente esquecem a senha para ter acesso ao smartphone.

“As formas atuais de autenticação já provaram que não são ideais. Senhas podem facilmente ser vistas sobre os ombros dos usuários, e há diversos tutoriais que ensinam como criar um molde de impressão digital para desbloquear um aparelho. O reconhecimento facial também tem problemas e normalmente não funciona de forma apropriada”, disse Jan Halamek, um dos pesquisadores envolvidos, ao periódico "Phys.org".