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Essa startup quer fazer você largar o fogão para sempre

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Imagem: Divulgação

Breno França

Colaboração para o UOL

15/04/2018 04h00

A experiência de cozinhar sempre foi muito romantizada. Uns dizem que a cozinha é o melhor lugar da casa. Outros tratam as receitas de família como herança. Mas a verdade é que cozinhar também pode ser uma experiência bem frustrante, o que acaba levando muita gente para restaurantes.

De olho na turma que não curte muito um fogão, o app ChefsClub quer ser o incentivo que faltava para te fazer sair de casa e aproveitar o que a sua cidade tem para oferecer na gastronomia. Ele é como se fosse um Netflix da comida. Por uma assinatura semestral (R$ 129,90) ou anual (R$ 179,90), você ganha descontos de 30% a 50% nos mais de três mil restaurantes cadastrados na plataforma e ainda consegue fazer reservas em lugares complicados de se conseguir uma mesa.

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Ao fazer a assinatura, é possível navegar por um app (disponível para Android e iOS) para descobrir os estabelecimentos perto de você e fazer reservas. Ao chegar no local, você faz o checkin para ter o desconto ativado.

Numa cidade como São Paulo, que tem mais de 12 mil restaurantes e 15 mil bares, o número de cadastrados ainda soa pequeno. Isso, porém, deve mudar em breve. Isso porque o ChefsClub, que tem uma presença maior no Rio de Janeiro, acertou a fusão com o Grubster, que é mais forte em São Paulo. A ideia é atingir faturamento de R$ 100 milhões até 2023. Antes disso, o ChefsClub havia recebido um investimento de R$ 3 milhões da Confrapar em 2015. 

"Nos juntando, não só ficamos uma empresa maior como reunimos muito talento na equipe. Muita gente engajada que acredita que seremos o aplicativo para comer fora no Brasil e depois expandir ainda mais", revela o sócio Guilherme Mynssen.

O otimismo não é à toa já que fronteiras não parecem ser problemas para o ChefsClub. A ideia nasceu bem, bem longe daqui. Enquanto Fabrizio Serra, um dos cofundadores, fazia um mestrado na Dinamarca. Ele observou outros negócios parecidos com o do ChefsClub e começou a rascunhar a empresa. A partir daí, dois dinamarqueses conhecidos de Serra acreditaram na ideia e entraram na sociedade. Mynssen entrou para tocar a operação no Brasil 

Como toda startup, o ChefsClub também teve seus perrengues."Primeiro, nós tivemos que esperar cinco meses para poder começar a operar no Brasil. Depois, por duas vezes, estivemos com a corda no pescoço porque ainda não pagávamos as contas e o dinheiro dos investidores estava acabando. Nós chegamos a ficar sem receber o salário para poder não atrasar o do resto da equipe", relembra o fundador.

Mas agora as coisas parecem em ordem: atualmente, o serviço conta com um milhão de assinantes, o que movimentou R$ 200 milhões nos três mil restaurantes cadastrados. A missão até 2020 é chegar em meio bilhão com pelo menos dez mil filiados. Haja freguês!