LinkedIn é processado em US$5 mi por vazamento de dados
Uma moradora de Illinois iniciou um processo no valor de 5 milhões de dólares contra o LinkedIn <LNKD.N>, dizendo que a rede social violou promessas a consumidores ao não ter uma melhor política de segurança quando mais de 6 milhões de senhas de clientes foram roubadas.
O processo foi registrado em um tribunal federal em San Jose, California, em 15 de junho, menos de duas semanas após as senhas roubadas aparecerem em sites frequentados por hackers.
O ataque ao LinkedIn, sediado em Mountain View, California, um site de empregos e de relacionamentos profissionais com mais de 160 milhões de membros, foi o mais recente vazamento de dados corporativos de grandes proporções a atrair a atenção de advogados.
Um colegiado judicial federal consolidou na semana passada nove processos que buscam estatuto de classe em um tribunal federal em Nevada contra a vendedora online de sapatos Zappos, uma unidade da Amazon <AMZN.O>, por conta da divulgação em janeiro de que hackers haviam roubado informações que afetam 24 milhões de usuários.
O processo contra o LinkedIn foi registrado pela usuária do site Katie Szpyrka, de Illinois. Em documentos jurídicos, seu escritório de advocacia sediada em Chicago, Edelson McGuire, disse que o LinkedIn havia "enganado clientes" ao ter uma política de segurança "em clara contradição com os padrões aceitos do mercado para segurança de banco de dados".
A porta-voz do LinkedIn Erin O'Harra disse que o processo não tem mérito e foi elaborado por "advogados que estão tentando tirar vantagem da situação".
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