Embratel e Net, da América Móvil, têm prejuízo no 3o tri

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Embratel e Net, empresas do grupo América Móvil no Brasil, registraram prejuízos no terceiro trimestre, pressionadas pelo resultado financeiro no período, informaram as companhias nesta quinta-feira, em relatórios separados.

No caso da Embratel, que oferece serviços de dados para o mercado corporativo, o prejuízo foi de 379,4 milhões de reais no terceiro trimestre, frente a resultado positivo de 26,6 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

O resultado financeiro foi negativo em 538,7 milhões de reais, frente a resultado negativo de 201,3 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 1,48 bilhão de reais, alta de 12,2 por cento na comparação anual.

A receita líquida foi de 5,94 bilhões de reais, crescimento de 10,7 por cento ano contra ano. Segundo a empresa, as receitas foram impulsionadas pelo crescimento de 15,2 cento da TV paga e de 13,5 por cento de comunicação de dados.

A empresa teve aprovada em julho pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a operação de reestruturação societária para consolidação das estruturas e atividades da Embrapar, de suas controladas Embratel e NET, e da Claro, todas controladas pela América Móvil, em uma única sociedade.

A implementação desta operação envolverá a incorporação da Embrapar, da Embratel e da NET pela Claro, disse a empresa.

NET

A operadora de banda larga e TV paga NET informou por sua vez que teve prejuízo de 44,8 milhões de reais no terceiro trimestre, frente a um resultado positivo de 45,5 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado foi afetado pela desvalorização do real em relação ao dólar e pelos efeitos da adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) no trimestre.

A receita líquida subiu 21 por cento, para 2,98 bilhões de reais, decorrente do avanço da base de assinantes.

O Ebitda foi de 889 milhões de reais, crescimento de 31,3 por cento ano a ano.

(Por Luciana Bruno; edição Juliana Schincariol)