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Apple, Google e outras chegam a acordo judicial sobre caça furtiva a funcionários

Dan Levine

Em San Francisco

14/01/2015 16h04

Quatro empresas do Vale do Silício, incluindo a Apple e o Google concordaram com um novo acordo que resolveria uma ação coletiva antitruste por parte dos trabalhadores de tecnologia, que acusaram as empresas de conspirar para evitar o "roubo" de funcionários de seus quadros.

Em ação judicial de 2011, os funcionários acusaram Apple, Google, Intel e Adobe Systems de limitar a mobilidade profissional e, como resultado, manter um teto sobre os salários. O caso foi acompanhado de perto por causa da possibilidade de grandes indenizações e por dar um vislumbre do mundo de algumas das empresas de tecnologia de elite dos Estados Unidos.

A juíza distrital Lucy Koh, em San Jose, Califórnia, rejeitou no ano passado um acordo de 324,5 milhões de dólares do processo como muito baixo depois de um dos queixosos se opor.

O funcionário em questão vai apoiar o novo acordo, segundo seu advogado Daniel Girard, que poderia ser um pagamento conjunto de 415 milhões de dólares, noticiou o New York Times, citando uma pessoa próxima às negociações.

Representantes da Apple, Intel e Adobe se recusaram a comentar. Um porta-voz do Google não pôde ser encontrado, tampouco um advogado dos queixosos.

O caso foi amplamente baseado em e-mails em que o co-fundador da Apple Steve Jobs, o ex-presidente do Google Eric Schmidt e alguns de seus rivais detalharam planos para evitar buscar engenheiros premiados uns dos outros.