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Relógio da Apple começa a ser vendido em lojas pelo mundo apesar de dúvidas sobre oferta

Bill Rigby

Em San Francisco

23/04/2015 19h10

O relógio inteligente da Apple começa a ser vendido nesta sexta-feira (23) no mundo, marcando o primeiro produto da companhia a ser desenvolvido sob comando do presidente-executivo Tim Cook e após meses de propaganda e nível elevado de encomendas antecipadas.

Consumidores poderão levar um relógio da fabricante do iPhone em butiques e lojas de departamento em cidades como Berlim, Londres, Los Angeles e Tóquio, após a Apple ter promovido o produto como um item de moda.

Mas o aparelho não será vendido na sexta-feira, em lojas da Apple, que está orientando consumidores a fazerem encomendas online, o que deve evitar filas em suas lojas que normalmente se formam para o lançamento de novos modelos de iPhones e iPads.

A falta de filas nas lojas da Apple vai dificultar a tarefa de avaliar a demanda pelo relógio, que vem em 38 versões com preços que vão de US$ 349 a US$ 10 mil.

A Apple não divulgou qualquer número desde que começou a receber pré-encomendas pelo aparelho em 10 de abril, mas muitos consumidores estão sendo informados de que a entrega de seus relógios vai ocorrer dentro de um mês ou mais, uma vez que a produção parece ser baixa.

As estimativas de Wall Street sobre as vendas do Apple Watch variam bastante. A FBR Capital Markets elevou sua estimativa esta semana de 17 milhões de unidades para 20 milhões, com base em parte em dados de carteira de encomendas.

"Nossa equipe está trabalhando para atender as encomendas o mais rápido possível, com base na oferta disponível e de acordo com as ordens recebidas", disse a Apple em comunicado.