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09/10/2007 - 07h00

Microsystem com DVD vira home-theater compacto; veja teste

Marcelo Ayres
Para o UOL Tecnologia
Com apartamentos cada vez menores —e casas, mais raras— os equipamentos eletrônicos tendem a adaptar-se aos espaços limitados, seja diminuindo seu tamanho ou agregando múltiplas funções.


É o caso dos microsystems, que começam a deixar para trás a posição de reprodutores de áudio para acumular mais recursos em um único aparelho, funcionando como centro de entretenimento ou, em salas pequenas, até como home-theaters compactos.

O UOL Tecnologia testou dois equipamentos que combinam amplificador, receiver, reprodutor de DVD e caixas de som: JVC EX-A3 e Philips MCD 288. Estes tipos de microsystem têm sido escolhidos por aquelas pessoas que não têm tanto espaço em casa e também por quem gosta que o aparelho de som seja parte da decoração e não o objeto central da sala.

DVD player
Os novos microsystems tocam diversos tipos de mídia, e tanto o JVC EX-A3 quanto o Philips MCD 288 podem reproduzir vídeos. O JVC EX-A3 pode reproduzir mídias com arquivos de áudio CD, CD-R, CD-RW, CD de MP3, CD de WMA e DVD áudio. Já o Philips MCD 288 trabalha com os discos de áudio nos formatos CD, CD-R , CD-RW , CD de MP3 e CD de WMA. Ele tem a desvantagem de não tocar DVD áudio.

Na parte de vídeo, os dois produtos testados são muito semelhantes. Ambos podem reproduzir mídias em DivX , DVD , DVD+RW, DVD-Vídeo , CD/SVCD de vídeo , CD de imagens para o formato JPEG e vídeos comprimidos em MPEG 1 e 2. Além disso, os dois são compatíveis com a compressão MPEG-4.

Os aparelhos testados são compatíveis com os padrões de som Dolby Digital e DTS. Estes padrões se utilizam da maneira como a audição humana processa o que escuta para reproduzir os sons no ambiente de uma forma que ele envolva o ouvinte.

Tanto o microsystem da JVC quanto o da Philips são compatíveis com o Progressive Scan, sistema de reprodução que duplica a resolução vertical do que está sendo exibido, gerando uma imagem muito mais definida. Ele trabalha projetando ao mesmo tempo os campos das linhas pares e ímpares, no lugar de enviar um campo de cada vez. A imagem completa é criada instantaneamente, usando a resolução máxima. Nessa velocidade, o olho humano vê o que está na tela de forma mais nítida, sem estrutura linear.

O recurso de Progressive Scan permite os dois aparelhos sejam usados como um Home Theater compacto. A potência do som e o surround não são os mesmos de um sistema full, mas os dois exibem imagens de qualidade e som limpo e claro. Como estes aparelhos são indicados para espaços pequenos, a potência de som fica de bom tamanho.

Potência
O JVC EX-A3 tem potência de saída de 80W RMS, menos que os 100W RMS do Philips MCD 288. O subwoofer do equipamento da Philips vem com 60W de potência e dá mais força e sensação de envolvimento para os filmes exibidos via o MCD 288.

O aparelho da JVC, por outro lado, tem alto-falantes feitos de cone de madeira. Eles usam uma tecnologia desenvolvida pela JVC, composta por dois mecanismos (um digital e outro analógico), que juntos trabalham para eliminar os ruídos.

A qualidade de áudio é muito boa nos dois aparelhos, sempre levando em conta que eles são indicados para ambientes menores. Os aparelhos vêm com ajustes de equalização pré-configurados. Os nomes são diferentes - no JVC é chamado de 3D Phonic e tem 3 modos pré-configurados que são chamados de Action, Drama e Theater. No Philips são os modos mais comuns: Jazz, Rock, Pop ou Clássica. No final, o resultado émuito parecido.

A configuração de som personalizada nos dois modelos testados tem apenas ajustes para o grave e agudo, sem um equalizador para os médios. Se você é gosta de deixar o som regulado para cada tipo de música, vai ficar decepcionado.

O JVC EX-A3 e o Philips MCD 288 vêm com sintonizadores de rádio FM. O JVC pode memorizar 45 estações enquanto o Philips pode guardar menos da metade que o EX-A3, 20 estações.

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