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14/03/2008 - 07h01

Zoom óptico das ultracompactas vai a até 5x; LCD grande auxilia a checar cliques

IBERÊ THENÓRIO | Para o UOL Tecnologia
Você já deve ter lido sobre ou saber disso, mas relembrar é sempre bom: se a câmera tem opção de zoom óptico e digital, escolha o primeiro —que não prejudica a qualidade da imagem fotografada.

Dos sete modelos de câmeras ultracompactas avaliados pelo UOL Tecnologia, cinco têm zoom óptico de 3x. As exceções, para melhor, ficam com a Panasonic FX55, que traz 3,6x, e a Sony T-200, com 5x de zoom.

Economizando espaço, as máquinas fotográficas Olympus 790 SW, Fuji Z10 e Sony T-200 têm lentes fixas, que não se projetam para fora do corpo da câmera quando ela é ligada.

Apesar dos sete modelos apresentarem a opção de zoom digital, o recurso não é recomendável. Se o intuito é registrar um objeto distante, é preferível fotografar na melhor resolução, com zoom óptico no máximo possível e depois fazer um recorte em um editor de imagens.

Visores grandes

Uma das maiores tristezas de quem descarrega imagens para o computador é descobrir que aquela foto incrível, tirada no momento mais emocionante da viagem, ficou totalmente desfocada ao ser ampliada na tela do computador.

Para evitar esse problema, uma câmera com visor LCD grande e de boa qualidade é essencial e permite conferir rapidamente foco, granulação e cores de uma fotografia recém-capturada.

Apesar de se encaixarem na categoria das ultracompactas, as sete câmeras testadas têm visores de bom tamanho. Fuji Z10, Kodak M853 e Olympus 790 SW trazem LCD de 2,5 polegadas. O da Nikon S-700 é um pouco maior, com 2,7''. Panasonic DMC-FX55 e Canon SD750 têm LCD de 3'' e o da Sony T-200 chega a 3,5".

Um recurso que faz diferença nos dias ensolarados é o tratamento anti-reflexo sobre o LCD, que diminui o efeito "espelho" que a tela pode ter quando exposta a muita luz. Das sete câmeras testadas, apenas Canon, Nikon e Sony tinham bons tratamentos anti-reflexo.

As digitais ultracompactas avaliadas usam baterias de íon de lítio. Elas são mais leves, têm maior capacidade de armazenamento e não sofrem efeito memória -ou seja, dispensam o uso até o fim para serem recarregadas.

Uma desvantagem dessas baterias é que, se elas acabam no meio de uma viagem e não há tempo ou local adequado para recarregá-las, não se pode se ir ao armazém mais próximo e comprar pilhas descartáveis.

Outro ponto negativo é a reposição: quando ficam fracas, sai caro comprar uma nova bateria de íon de lítio.

FIM DAS PILHAS
Touchscreen

Além de ter o maior visor, a máquina fotográfica da Sony traz mais um diferencial: seu LCD é touchscreen, sensível ao toque.

A câmera tem apenas quatro botões, que ficam na parte superior, deixando toda a face posterior para a tela sensível ao toque, lembrando um Apple iPhone.

Como o LCD da T-200 tem tamanho mais largo do que o padrão das fotos capturadas, sobra um espaço lateral para os menus de configuração. A única desvantagem dessa tecnologia é que o LCD fica sempre sujo por marcas de dedos. Se o usuário não se incomodar com isso, não chega a ser um problema.
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