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14/03/2008 - 07h03

Nada de borrões: câmeras ultracompactas fotografam bem mesmo sob pouca luz

IBERÊ THENÓRIO | Para o UOL Tecnologia
Quem está acostumado com câmeras automáticas sabe que nem sempre o flash é uma boa solução para fotos sob baixa iluminação. Ele tem pouco alcance, tira a naturalidade da cena, projeta sombras indesejáveis e muitas vezes "estoura" a foto: uma superfície reflexiva pode devolver a luz para a câmera, estragando a imagem.

Os fabricantes das câmeras digitais já atentaram para a necessidade de desenvolver mecanismos para tirar fotos com pouca luz, e as câmeras ultracompactas testadas pelo UOL Tecnologia vêm com vários recursos desse tipo.

Estabilizador de imagem

Quando a fotografia é tirada sob uma iluminação fraca, a câmera precisa ficar mais tempo captando a luz, fazendo com que quaisquer pequenas tremidas do fotógrafo estraguem a foto, deixando-a borrada. O problema se agrava com câmeras mais leves e menores, mais sujeitas à instabilidade das mãos de quem fotografa.

Uma das soluções para esse problema e o recurso estabilizador de imagem, que utiliza sensores de movimento para corrigir pequenas tremidas. Sua grande vantagem é não ter contra-indicações: se não ajuda, também não atrapalha em nada a qualidade da imagem.

O estabilizador de imagens funciona bem para fotografar objetos parados, mas praticamente não tem efeito sobre coisas em movimento. Das sete câmeras testadas, a
Kodak M853, Nikon S-700, Panasonic DMC-FX55 e Sony T-200 trazem o recurso.

Termo famoso na fotografia, o ISO corresponde à sensibilidade do filme ou do sensor (CCD) da câmera.

Quanto maior o valor de ISO, mais sensibilidade e menos luz será necessária para fotografar. Nas câmeras digitais, é possível escolher entre várias faixas de ISO.

Os números mais baixos são bons para fotos à luz do dia (ISO 100, por exemplo), e os mais altos para cenas escuras ou para objetos em alta velocidade (ISO 800, por exemplo).

ISO: O QUE É?
ISO alto

Outra solução para evitar o uso do flash é ajustar um valor alto de ISO. Os modelos testados têm números máximos de ISO bem variados, começando com 1250 (alcançados pela Kodak M853) e chegando a 6400 (na Panasonic DMC-FX55).

É bom notar, contudo, que quanto maior a sensibilidade configurada para a câmera, maior será a granulação, o que significa perda da nitidez da imagem. Um ISO alto também pode acarretar em forte ruído —pixels coloridos que surgem sobre áreas escuras da imagem.

Abertura das lentes

Um fator que também pesa na balança no momento de fotografar à meia luz é a abertura máxima da lente. Quanto menor for o número correspondente à abertura, maior é o orifício por onde entra a luz e melhores são as possibilidades de boas imagens, mesmo no escuro. Uma boa dica para quem quer boas imagens sob pouca iluminação é evitar o zoom. Além de aumentar a tremedeira, ele faz com que a abertura máxima da lente fique menor, entrando menos luz.

Entre as câmeras testadas, Canon SD750, Kodak M853, Nikon S-700 e Panasonic DMC-FX55 têm os menores números de abertura máxima, que é 2.8. Na Olympus 790 SW e Sony T-200, a abertura chega a 3.5, enquanto na Fuji Z10 a abertura máxima é de 3.7.
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