Nunca a frase-chavão "emagrecer com saúde" pareceu tão apropriada quanto no atual mundo dos celulares. Entre as diversas tendências dos telefones móveis (câmeras fotográficas de 5 megapixels, recursos multimídia avançados ou compatibilidade com outros aplicativos móveis), uma que ganha destaque nas prateleiras é a de celulares ultrafinos.

Tornar os telefones mais finos não significa, necessariamente, tirar alguns recursos úteis. A última geração de celulares magros não é exatamente raquítica: boa parte deles oferece players de música recheados de recursos e boas máquinas fotográficas.

Para avaliar o atual momento dos celulares ultrafinos, o UOL Tecnologia testou quatro telefones disponíveis nas vitrines brasileiras: os modelos Samsung Ultra 5 e Ultra 10 (também conhecidos como SGH-U100 e SGH-U600, respectivamente), o Motorola RAZR² V8 (edição de luxo, com detalhes em ouro), e o Nokia 5310 Xpressmusic, com forte apelo para fãs de música.

De olho na balança

Na batalha pela dieta, a Samsung sai na frente dos concorrentes com o Ultra 5. Ao bater os olhos pela primeira vez no aparelho, é impossível conter uma expressão de espanto. Algo como o óbvio "como é fino!" e suas variações ecoam pelo ambiente onde telefone repousa. E não é para menos: trata-se do celular mais fino do mundo, com 5,9 mm de espessura, segundo atesta o Guinness Book.

Veja fotos dos celulares avaliados

O teclado plano, em plástico, ajuda a manter o aparelho fino. As teclas não deixam a desejar quando o usuário digita um número, embora não afundem ao apertá-las.

Visto de frente, entretanto, o Ultra 5 aparenta ser um telefone comum. Suas dimensões restantes (10,55 mm de altura e 50 mm de largura) não chegam a espantar. Mas o peso médio de 57 gramas, equivalente a um pão francês sem manteiga, sim.

O maior apelo do Ultra 10 também é sua espessura, ainda que o modelo não seja tão fino quanto seu irmão. Ele mede 10,9 mm, quase o dobro do Ultra 5, e oferece praticamente as mesmas funcionalidades do magrelão. As dimensões são completadas por 10,35 mm de altura e 493 mm de largura. O peso é de 81 gramas.

Luxo x diversão portátil

Já a Motorola, com o RAZR² V8, levou a sério a questão dos celulares finos. O telefone tem espessura compacta (12 mm) e é muito luxuoso, com detalhes em ouro de 18 e 24 quilates. Antes mesmo de abrir o telefone é possível perceber os detalhes dourados nas laterais. No teclado e na tela interna, há mais ouro. Agradaria em cheio ao Athayde Patrese.

Apesar de compacto e fino, o RAZR² V8 não perde no quesito acessórios. A ausência de uma saída para fones de ouvido, por exemplo, é compensada por fones que se conectam pela entrada mini-USB, também é usada para carregar o por meio de adaptador.

Por fim, há o blasé 5310 Xpressmusic. Trata-se, sim, de um celular pequeno, discreto e, claro, ultrafino. Mas, passado o contato inicial, o usuário até esquece essas suas características porque, como seu nome entrega, o excelente player de música chama mais atenção.

Mais preocupado com os recursos multimídia do que com a balança, não é o celular mais fino entre os avaliados. No entanto, é, sem dúvida, o menor em linhas gerais. Tem dimensões de 10,38 mm x 4,47 mm, e 9,9 mm de espessura.

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