Em comparação com Sony Ericsson Xperia, LG Pop e Samsung Corby, o Nokia E71 é o pior celular no quesito ultraportabilidade – apesar de essa ser a impressão passada pelas fotos de Larissa Riquelme. Trata-se do maior smartphone testado (com 11,4 cm de altura, 5,7 cm de largura) e é também um dos mais pesados (127 g). Seu revestimento – que mescla plástico e aço – é bastante frio, incomodando quando em contato direto com a pele. Embora a musa da Copa o levasse no decote, o ideal seria acomodá-lo em um lugar tradicional, como um bolso largo ou uma bolsa.

Uma vez na mochila, entretanto, o E71 se torna o melhor smartphone entre os avaliados e também uma das melhores pedidas do mercado como um todo. Com interface simples de usar, mesmo para usuários com pouca intimidade com celulares avançados, o modelo conta com um excelente teclado QWERTY e teclas de atalho (mensagens, agenda e calendário, contatos) que facilitam qualquer operação. Escrever e enviar e-mails, graças ao bom teclado e interface simples (padrão Nokia), é tarefa comum e que pode ser realizada com poucas ações.

Por ser um modelo com teclado físico, o E71 também se mostra excelente opção para usuários que o carregam no bolso. Com um pouco de prática, é possível atender uma chamada, trocar de música, mudar de estação de rádio ou aumentar o volume sem tirar o telefone do bolso, bastando o tato para resolver a operação.

Outro item que chama a atenção é a possibilidade de formatá-lo para uso pessoal e profissional, além de mesclar as opções. Isso o torna um celular para diversas situações. Como seu telefone não deve ter parado de tocar há um mês, entre fãs e contatos profissionais, Larissa Riquelme deve ter ficado satisfeita com seu – frio – smartphone.

Nokia E71
Site oficial: http://www.nokia.com.br/produtos/celulares/nokia-e71
Preço: R$ 1.099
Pontos positivos: Excelente teclado QWERTY, teclas que permitem controlá-lo pelo tato, sem tirar do bolso
Pontos negativos: Maior entre os avaliados, gelado quando em contato com a pele