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27/04/2010 - 11h55 / Atualizada 27/04/2010 - 15h03

Com capacidade para 30 mil servidores, novo data center do UOL adota 'computação verde'

Da Redação
  • Rodrigo Paiva/UOL

    Centro de comando, onde técnicos monitoram o data center apresentado nesta terça (27)

O Grupo UOL apresentou oficialmente nesta terça-feira (27) seu novo data center, localizado no centro de São Paulo. Com oito pavimentos, 6.367 m2 de área construída e capacidade para mais de 30 mil servidores, o espaço coloca em prática os conceitos do green computing -- para economia de energia -- e já prevê suporte a novas tecnologias, como cloud computing e virtualização. O projeto levou 18 meses para ser concluído e é inaugurado na véspera do aniversário de 14 anos do portal.

Todo o conteúdo da Folha Online e parte do conteúdo do UOL está desde o final de fevereiro no novo centro, que poderá ter como clientes empresas de todos os portes que buscam outsourcing de TI (tecnologia da informação), webhosting e também serviços web. “A inauguração representa a grande capacidade de expansão da empresa e de atender ao mercado com um data center extremamente moderno”, afirmou Armando Lima Amaral, diretor de tecnologia operacional do UOL.

"Estamos prontos para oferecer nossos serviços para empresas de A a Z. Desde aquela pequena, que quer começar a atuar na internet, até grandes organizações de comércio eletrônico, por exemplo, que exigem uma infraestrutura mais crítica", explicou Gil Torquato, diretor de Telecom e Parcerias do UOL.

  • Rodrigo Paiva/UOL

    Novo data center fica no centro da cidade de São Paulo e tem capacidade para 30 mil servidores

A DHC Outsourcing e UOLHost, braços de terceirização de Tecnologia da Informação para o mercado corporativo do Grupo UOL, serão coadministradoras desse novo espaço. Atualmente, essas duas unidades têm 10 mil servidores distribuídos em sete datacenters para atender seus clientes: 300 mil micro e pequenas empresas do UOL Host e 900 organizações de médio e grande porte da DHC.

Com a inauguração do novo espaço, deve haver uma redução no número de data centers utilizados. "Essa será uma concentração natural, para ganho de escala, com todas as redundâncias possíveis e imagináveis [entre os datacenters]", disse Torquato, explicando que os data centers são sempre interligados.

Estrutura
O centro de São Paulo foi escolhido para a localização do novo data center pelo fato de a região permitir acesso a um suprimento confiável de energia elétrica em alta tensão. A região também tem conectividade redundante com as principais operadoras de telecomunicações.

"Fizemos um grande estudo para chegar à conclusão de que este era o lugar ideal", contou Torquato. O prédio foi construído no local onde antes ficava um estacionamento e seu projeto, desde o início, estava voltado à instalação de um data center.

Apesar do suprimento de energia elétrica, a autonomia dos geradores é de 72 horas sem reabastecimento (eles podem ser alimentados com óleo diesel). “Mesmo sem abastecimento de energia por esse longo período, o que não é comum, os sites não sairão do ar”, explicou Amaral.

O data center segue os conceitos do Green Computing. A infraestrutura elétrica -- instalada nos três níveis subterrâneos, para garantir segurança e controle de acesso – faz com que o consumo energético para refrigeração do ambiente fique em quase metade dos níveis tradicionais. Para cada watt de energia gasto com os servidores, o data center consome 0,6 watt na refrigeração (deixados de lado os conceitos de tecnologia verde, essa relação pode ser de 1 para 1).

No térreo ficam as instalações das equipes de segurança e também os técnicos responsáveis pela monitoração e administração de sistemas de suporte e equipamentos hospedados. Já nos quatro andares superiores ficam os servidores e demais equipamentos – cada andar tem sua própria estrutura de ar condicionado e sistemas de alimentação elétricos redundantes. No último andar ficam os sistemas de refrigeração principais.

Todos os sistemas de instalações espalhados pelos oito pavimentos – sejam eles de segurança, refrigeração, energia ou ambiente – são gerenciados pelo BMS, ou building management system, que controla de maneira integrada e inteligente cada um dos dispositivos. 

  • Rodrigo Paiva/UOL

    A autonomia de cada gerador é de 72 horas sem reabastecimento, no caso de falta de energia

 

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