| Divulgação  Levantamento da Teleco mostra que Brasil precisa melhorar acesso movel 3G para Copa do Mundo |
Brasil se aproxima da marca de um celular por habitante, segundo AnatelCelulares podem ajudar na redução da pobreza global, aponta relatório da ONUSaiba quais os obstáculos para a internet 3G no Brasil melhorarSaiba como a tecnologia de conexão 4G vai transformar o uso da internet móvel''Não dá para ter serviço 3G de Jaguar se você pagou por um Gol'', diz sindicato de telefoniaO atual cenário da Banda Larga móvel no Brasil não conseguiria atender a demanda de um evento como a Copa do Mundo de 2014. Uma pesquisa feita pela consultoria Teleco em parceria com a Huawei Technology apontou deficiências de velocidade oferecida, na latência e na visualização de vídeos nas 12 cidades que receberão os jogos da Copa. O estudo foi apresentado nesta terça-feira (26) na Futurecom, evento de telecomunicações e tecnologia da informação, realizado na cidade de São Paulo.
De acordo com o estudo, em 2014 o Brasil terá 45 milhões de acessos pela banda larga móvel, dos quais 23,5% serão via celulares. Outra projeção indica que até o final de 2010, o Brasil vai ultrapassar 18 milhões de acessos à banda larga 3G.
São Paulo é a cidade melhor preparada até o momento para receber o evento. No ranking da pesquisa, a capital paulista é seguida por Porto Alegre e Curitiba. As cidades com pior qualidade de rede 3G são Natal, Recife e Salvador.
Eduardo Tude, presidente da Teleco, explicou que a melhoria da rede de internet móvel vai muito além do simples aumento da velocidade oferecida. “Podemos dizer que 2 ou 3 Mbps seriam ideais. Mas as operadoras, além de garantir a velocidade, terão que atender uma demanda muito grande de usuários e tráfego de dados durante o evento. Isso exigirá soluções combinadas entre banda larga fixa e a 3G.”
O Rio de Janeiro, sede da Copa, tem atualmente 771 Kbps como melhor média de velocidade medida pelo estudo. São Paulo, que ficou em primeiro lugar nesse quesito, alcançou 945 Kbps.
Mesmo sendo a cidade que ocupa o topo do ranking, São Paulo terá de melhorar a cobertura no entorno do estádio de Itaquera, que entre as regiões estudadas apresenta sinal de baixa qualidade para três operadoras. Outro ponto de cobertura irregular e ruim é o Aeroporto de Cumbica e a Rodovia Ayrton Senna. A pesquisa percorreu 157 Km de rotas consideradas essenciais durante a Copa do Mundo na cidade de São Paulo.
