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29/11/2010 - 17h26 / Atualizada 04/04/2011 - 09h50

Mais da metade dos brasileiros desconhece os termos 3G e smartphone, diz pesquisa

GUILHERME TAGIAROLI || Do UOL Tecnologia
  • Para sócio-diretor de instituto, falta as empresas explicarem o que significa cada um dos termos

    Para sócio-diretor de instituto, falta as empresas explicarem o que significa cada um dos termos

Cada vez mais as operadoras de telefonia têm oferecido a seus clientes planos 3G ou para trocar o aparelho por um smartphone, porém, será que os usuários sabem o que é isso? Segundo um estudo feito pelo instituto Data Popular, pouco mais da metade da população brasileira não conhece os termos 3G (56% dos entrevistados) ou smartphone (62%).  A pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2010 e entrevistou mais de 5 mil pessoas.

De acordo com Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular, há um problema de comunicação entre as empresas e o consumidor final. “Ninguém explica o que é. O mundo corporativo fala de uma forma que a população não entende”, comentou.

Os smartphones (telefones inteligentes), de modo geral, são celulares inteligentes que contém funções semelhantes a de um computador convencional – inclusive em sua estrutura, pois têm memória e processador. Além de fazer ligações e enviar mensagens de texto, geralmente os smartphones têm acesso à internet, permitem ler e enviar e-mails e visualizar documentos de texto. Um dos smartphones mais conhecidos do mercado é o iPhone.  

Já o termo 3G diz respeito à terceira geração de telefonia, que permite conexão nominal à internet na casa dos Mbps. A taxa de transmissão pode variar conforme a área de cobertura.

Celular por classe social
O levantamento também procurou traçar um perfil do usuário de telefonia móvel no Brasil. Segundo o Data Popular, pouco mais da metade dos usuários de celular é da classe C (54,9%). As classes AB detêm 17,5% e as classes DE, 27,6%.

Outro fator detectado é a diminuição do uso de telefonia fixa pela classe C. 60% dos entrevistados têm serviços desse tipo, em comparação 84% possuem celular. Para Meirelles, do Data Popular, a facilidade de conseguir um telefone pré-pago é um dos motivos que reduzem a participação das linhas convencionais. “[A telefonia fixa] começou a perder a importância, pois boa parte dos telefones fixos tem uma espécie de assinatura mensal [o que, para algumas pessoas pode configurar como uma linha pós-paga] e tem um processo ‘burocrático’ para assinatura – é preciso ter endereço fixo, apresentar comprovante de residência de luz, etc.”

No que diz respeito a gastos com telefonia móvel, das pessoas que gastam de R$ 40 a R$ 100, 61% são da classe C, 27% da classe AB e 12% da classe DE.

A pesquisa considerou pessoas de classe DE como as que ganham de um a três salários mínimos, de classe C quem ganha de três a dez salários mínimos e AB com renda superior a dez salários mínimos.

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