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21/01/2011 - 12h35 / Atualizada 04/04/2011 - 14h27

Empresa testa na Campus Party internet móvel até 40 vezes mais rápida que 3G

GUILHERME TAGIAROLI||Do UOL Tecnologia
  • Apesar de a velocidade nominal (máxima) ser de 42 Mbps, durante os testes o máximo alcançado foi de 26 Mbps

    Apesar de a velocidade nominal (máxima) ser de 42 Mbps, durante os testes o máximo alcançado foi de 26 Mbps

Um tanto escondido, no estande da Vivo na Campus Party 2011, há um modem HSPA+ da Huawei conectado a um notebook. Para quem vê pela primeira vez, pode até pensar que é um modem 3G comum, porém o produto em teste fornece banda larga móvel sem fio com velocidade de até 42 Mbps (Megabits por segundo) – velocidade considerada alta mesmo quando oferecida pelos provedores de banda larga fixa. Oficialmente, a Campus Party não oferece conexão Wi-Fi aos participantes; para desfrutar de internet sem fio, só levando o próprio modem 3G.

A conexão HSPA+ é lenta se comparada aos 10 Gbps (Gigabits por segundo), oferecidos via cabo pelo evento. Porém, a alternativa móvel fornece muito mais banda que os planos 3G das operadoras – inclusive da  própria Vivo –,  que não passam de 1 Mbps (Megabit por segundo), variáveis conforme a região de cobertura.

Apesar de a velocidade nominal (máxima) ser de 42 Mbps, durante os testes do UOL Tecnologia, o máximo alcançado foi de 26 Mbps, com média de 16 Mbps --  as informações foram obtidas com o programa NetPerSec. Essa tecnologia promete, por exemplo, baixar o “Fifa Manager Demo” (de 1,04 GB) em 30 minutos.

De acordo Fábio Tadashi, gerente de cultura e transformação da Vivo, a tecnologia HSPA+ é uma evolução da 3G e, diferente do padrão corrente de internet móvel, o espectro de frequência é usado de forma melhor, o que faz com que o sinal seja maior.

A Vivo só disponibilizou o modem no estande para exibição, pois, segundo a empresa, o mercado ainda está indefinido sobre qual será a tecnologia 4G a ser utilizada. Além disso, é cedo para a implementação desse tipo de recurso, pois as teles mal receberam o retorno investido nas redes 3G e ainda não há produção em escala de antenas com os novos padrões.

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