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15/02/2011 - 17h19 / Atualizada 01/04/2011 - 17h46

Presidente do Google aponta a Microsoft, e não o Facebook, como principal rival

Da Redação*
  • Eric Schmidt, presidente do Google, discursa durante o Mobile World Congress 2011

    Eric Schmidt, presidente do Google, discursa durante o Mobile World Congress 2011

O presidente do Google, Eric Schimdt, disse durante uma apresentação nesta terça (15) no Mobile World Congress, em Barcelona, que considera a Microsoft como principal concorrente da empresa atualmente. O Facebook, mesmo com o forte crescimento, não é visto como um rival, complementou o executivo.

Segundo Schmidt, a Microsoft dispõe de muito dinheiro, escala, marca e alcance para seus produtos. Nesse cenário, o Bing, sistema de buscas da Microsoft, é o produto que mais ameça a liderança do Google. “Não há evidências de que a publicidade captada pelo Facebook nos afete. O Facebook é aditivo [ao negócio do Google]. A Microsoft é a principal competidora e deve continuar sendo nossa rival ainda por um bom tempo.”

Durante a apresentação, Schimdt destacou o bom desempenho do sistema Android para celulares. “Mais de 300 mil dispositivos com Android são ativados todos os dias, o que torna o sistema a plataforma móvel que mais cresce no mundo”, comentou.

Entre as novidades apresentadas pelo executivo, está o Android Movie Studio, aplicativo que permite editar arquivos de vídeo diretamente no celular. O programa tem ferramentas para criação de fotos panorâmicas, efeitos de zoom e edição via linha do tempo – é possível mudar o começo ou o final dos vídeos, além de alterar cores.

US$ 10 bilhões pelo Twitter

Quando perguntado sobre o rumor de que o Google estaria interessado em comprar o Twitter, o presidente da empresa evitou comentários. “Nós amamos o Twitter e eu gosto de tuitar”, limitou-se a responder Schimdt.

Segundo uma reportagem do “Wall Street Journal”, o Google e o Facebook teriam oferecido em conversações preliminares cerca de US$ 10 bilhões pelo Twitter.

Futuro

O presidente do Google acredita que a computação no futuro poderá auxiliar na resolução de problemas mundiais. “Na próxima década, porque sou um cientista da computação, acredito muito fortemente na visão otimista do que vamos poder fazer com os computadores e ciência", explicou Schmidt.

"Se você olhar para problemas como o aquecimento global, terrorismo e a transparência financeira, todos eles podem ser ajudados pelo poder computacional. São problemas fundamentalmente de informação e é disso que a informática trata."

*Com agências internacionais

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