Junto com o iPhone, o Galaxy S é o mais caro dos seis aparelhos testados. O preço é justificado pelos recursos: neste quesito é o mais bem abastado de todos. A interface por cima do sistema Android 2.1 lembra até demais a do iPhone, com ícones quadrados de cantos arredondados, sensação reforçada pelo seu design (ele seria parecidíssimo com o iPhone 3Gs, não fosse uma protuberância na parte traseira inferior).
Inspirações, imitações ou coincidências à parte, o celular é assustadoramente leve, parece até de brinquedo. A tampa da bateria – terrível de ser retirada – mostra um pouco a causa de tanta leveza, por ser feita de um plástico que não condiz com a riqueza do preço. A telona de 4 polegadas de Super AMOLED, de 480 × 800, é ótima para o maior diferencial do Galaxy S: a TV digital. Pega todos os canais abertos e vem com guia de programação e closed caption (legendas para deficientes auditivos ou quem quer ver televisão no mudo). E ainda há a opção de captura, isto é, dá para salvar trechos de programa de TV. Seu formato é o melhor entre os testados para ser segurado horizontalmente.
Para redes sociais, a Samsung oferece o Social Hub, que agrega Facebook, Twitter e Flickr. A digitação é tarefa fácil, união do bom design do teclado e da boa resposta da tela de toque. O processamento de 1 GHz condiz com sua potência, em rapidez de resposta e de alternância entre tarefas.
A câmera de 5 megapixels é competente, com foco automático e manual e criação de vídeos em alta definição. Vem também com uma câmera frontal, de 1,3 megapixel, para autorretratos simples ou ligações de vídeo.
A interface da Samsung sobre o Android é bem simpática e fácil de usar. As notificações e os menus com widgets são bem bacanas.
