As teclas físicas são espaçadas e garantem excelente experiência. Há, no telefone, um recurso chamado Swype, que permite também acionar a versão virtual do teclado. Todos os comandos são respondidos rapidamente graças ao processador de 1 GHz aliado a versão 2.2 do Android: mais leve, menos gastona (em termos de bateria) e que repaginou a interface do Milestone 2 em relação à versão anterior.
Embora a tela seja reforçada (para evitar riscos), apresenta um problema: mesmo com o brilho no máximo, é mais escura do que a dos concorrentes, fazendo o usuário tatear “no escuro” ao tentar executar algumas tarefas em ambientes abertos e iluminados. Além da tela, completam a interface do Milestone 2 poucos botões (menu, home, voltar), reforçando sua simplicidade e caprichando na usabilidade e no conceito “menos é mais”.
Um dos pontos negativos do Milestone 2 avaliado pela reportagem é um Motoblur (que não existia na versão anterior do mesmo aparelho) menos competente em relação aos outros avaliados em diferentes aparelhos da Motorola. Nele, a diferença de tempo entre sair de uma aplicação e acessar outra tende a zero (dada também à velocidade que o celular opera). A câmera, de 5 megapixels, também apresenta alguns ruídos em ambientes pouco iluminados.
Preço sugerido: R$ 1.500 desbloqueado
Pontos positivos: Conta com versão 2.2 do Android e tem revestimento que resiste a riscos
Pontos negativos: Câmera de 5 megapixels apresenta ruído em fotos; Motoblur otimizado ficou aquém de outras versões do aplicativo
