De repente, todos desfilam com aquele mesmo smartphone: compartilham a experiência das funções surpreendentes, reclamam de seus defeitos, trocam dicas sobre as funções (até as mais obscuras). Para testar quais os modelos de celulares em alta, o UOL Tecnologia foi atrás daqueles que, atualmente, são os aparelhos mais vendidos no mercado brasileiro pelas grandes fabricantes -- e mostra como esses telefones funcionam.
Os smartphones testados foram indicados pelos próprios fabricantes como os mais vendidos no país atualmente. Da Motorola é o Defy, dotado de Android e à prova d’água. Da Nokia, o E63, mais voltado ao público corporativo. A Sony Ericsson indicou o Xperia X10 Mini. A HTC, o Desire A. A LG não quis participar da reportagem porque renovaria sua linha, enquanto Samsung ficou de fora porque não divulga qual seu campeão de vendas. A Apple só tem um modelo, o iPhone, e por não revelar qual a versão mais popular, a reportagem testou o iPhone 4.
Eles têm poucas semelhanças entre si, além de serem best sellers. Os preços variam entre R$ 600 e R$ 1800. Os formatos passam por touchscreen, teclado físico QWERTY e híbridos. Cores, tamanhos e propósitos são diversos.
Com perfis tão variados, o que se conclui é que não há um formato certo para cair no gosto do usuário e tornar-se um campeão de vendas. O preço pode ser um atrativo (o X10 Mini é dos smartphones mais baratos do mercado), o sistema operacional, outro. Sua utilidade, outra.
Para conhecer melhor os telefones inteligentes mais vendidos do Brasil, o UOL Tecnologia brincou com os modelos e descobriu que a popularidade não veio à toa.
O Xperia X10 Mini, embora seja um ávido devorador de bateria, é esperto e cumpridor. O Motorola Defy, que peca em detalhes como a falta de botões dedicados, conta com carcaça reforçada e aplicativos multimídia que atraem. O Nokia E63, sério demais, é cumpridor e o melhor custo/benefício para usuários que procuram um smartphone empresarial de respeito. O HTC conta com um excelente pacote de aplicativos para redes sociais, embora seja muito, muito difícil de ser encontrado nas prateleiras. O iPhone 4, por fim, continua com seu tradicional problema na antena, o que gera problemas em ligações, e a facilidade de uso para quaisquer outras atividades.
Nesta reportagem, você confere mais detalhes dos equipamentos avaliados, bem como o álbum de fotos que ilustra e dá melhor ideia de como eles funcionam.
