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17/05/2011 - 12h22 / Atualizada 18/05/2011 - 19h44

Livros eletrônicos fazem com que mulheres mais velhas baixem pirataria, diz estudo

Da Redação
  • Segundo pesquisa britânica, uma entre oito mulheres com mais de 35 anos admitiu ter consumido e-books piratas

    Segundo pesquisa britânica, uma entre oito mulheres com mais de 35 anos admitiu ter consumido e-books piratas

Uma entre oito mulheres com mais de 35 anos, que têm dispositivos eletrônicos como tablets ou e-readers (leitor de livros eletrônicos), admitiu já ter baixado livros eletrônicos piratas. O dado faz parte do levantamento Digital Enterteinament Survey (Pesquisa de entretenimento digital, em tradução livre), feito no Reino Unido sob encomenda da Wiggin, uma empresa da área de mídia. As informações são do jornal britânico “The Telegraph”.

A notícia, informa o jornal, tem preocupado companhias do ramo editorial pelo fato de pessoas, que até então não estavam dispostas a infringirem as leis, estão começando a ter esse tipo de iniciativa.

Para mostrar a disseminação desse tipo de pirataria em detrimento dos outros, o estudo apontou que apenas uma entre 20 mulheres com mais de 35 anos na pesquisa alegaram consumir música digital pirata. De modo geral, cerca de 30% dos proprietários de e-books já admitiram baixar conteúdo pirata. A porcentagem é de 36% para computadores tablets. Ao todo, o levantamento entrevistou 1.959 pessoas do Reino Unido.

Outro dado da pesquisa mostra ainda que um quarto dos entrevistados que admitiu ter pirateado e-books, disse que continuariam a consumir conteúdo ilegal baixado pela internet.

Um recente estudo da Publisher Associations (associação de editoras do Reino Unido) apontou que a venda de livros caiu três por cento no ano passado. Embora tenha crescido a venda de livros digitais, elas representaram apenas 16 milhões de libras em uma indústria de quase três bilhões de libras.

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