UOL Notícias Tecnologia

Steve Jobs

Tudo sobre o cofundador da Apple; 'pai' do iPod, iPhone e iPad

  • Imagem: Kimberly White/Reuters

24/08/2011 - 20h18 / Atualizada 29/08/2011 - 10h38

Saiba quem é Tim Cook, o substituto de Steve Jobs na Apple

Da Redação
  • Tim Cook e Steve Jobs, durante coletiva de imprensa sobre problemas de antena do iPhone 4

    Tim Cook e Steve Jobs, durante coletiva de imprensa sobre problemas de antena do iPhone 4

Steve Jobs, cofundador da Apple, enviou nesta quarta-feira (24) uma carta aos funcionários da empresa informando sua renúncia ao cargo de diretor-executivo da companhia. Em seu lugar, Jobs pediu que Tim Cook, chefe de operações da Apple, assumisse o cargo durante o processo de sucessão.

Pouco conhecido pelo grande público, o segundo executivo na hierarquia da Apple, no entanto, é uma figura familiar no mercado de tecnologia. Cook era quem geralmente assumia as funções de Jobs enquanto o CEO cuidava da saúde. A primeira vez foi em 2004, durante dois meses, enquanto Jobs se recuperava de uma cirurgia para remoção de um tumor no pâncreas. A segunda, em 2009, por cerca de seis meses, quando Jobs passou por um transplante de fígado.

Tido como “discreto” e “prático”, Cook sempre foi visto como o substituto definitivo mais provável para o posto de executivo principal da Apple, caso Jobs se aposentasse. O atual chefe de operações garantiu o cumprimento do cronograma de lançamentos da Apple nas ocasiões em que Jobs esteve ausente e, ainda que longe de ter o mesmo apelo “visionário” do fundador da empresa, Cook tem a confiança de investidores e analistas. Executivos que já trabalharam na empresa disseram ao jornal “Financial Times” que a Apple está em “boas mãos” e que Cook é tão exigente quanto Jobs.

Numa comparação entre os dois executivos da empresa, o “New York Times” descreveu Jobs como “obcecado por cada detalhe dos produtos da Apple”, enquanto Cook é “obcecado com todas as minúcias de pouco glamour das operações da Apple”. A reportagem afirma que foram as habilidades complementares dos dois que ajudaram a Apple a “dar a volta por cima”, passando de “empresa prestes a falir” a “empresa de tecnologia mais valiosa do mundo”, ultrapassando o posto ocupado pela Microsoft até meados de 2010.

Trajetória

Timothy D. Cook, 50, foi parar na Apple numa época em que lhe diriam que essa poderia ser uma das piores decisões de sua carreira profissional. Em 1998, ele trabalhava para a Compaq, como vice-presidente de materiais corporativos. A fabricante de computadores passava naquele ano por uma maré muito melhor que a da Apple, que estava à beira de um colapso financeiro. Antes da Compaq, ele passou 12 anos na IBM, como diretor na América do Norte.

Sobre sua determinação em aceitar um cargo na Apple, Cook chegou a afirmar em um discurso em 2010 a formandos da Universidade de Auburn, onde duas décadas antes cursou Engenharia Industrial, que sua descoberta mais significativa na vida até o momento tinha sido uma única decisão: a de entrar na Apple. “Trabalhar na Apple não estava em nenhum plano que eu tenha traçado para mim mesmo, mas foi sem dúvida a melhor decisão que eu já tomei”, disse na ocasião.

“Em menos de 5 minutos da minha entrevista com Steve [Jobs], eu quis jogar a lógica e o cuidado ao vento e me juntar à Apple. Era uma oportunidade única na vida, trabalhar com um gênio criativo e ser um dos executivos do time que ressuscitou uma grande companhia americana.”

Ele foi contratado inicialmente para supervisionar a produção de computadores da empresa. Em 2007 passou ao cargo de COO (Chief Operating Officer – Chefe de Operações).

Além do diploma de Engenharia Industrial na Universidade Auburn, Cook tem o título de MBA pela Universidade de Duke.

Ex-colega fala sobre saúde de Jobs
Veja Álbum de fotos

Veja mais

Últimas Notícias

Hospedagem: UOL Host