Não estou sozinha na tentativa de diminuir o peso das redes sociais em minha vida (apesar de, no meu caso, essa experiência estar limitada ao mês de agosto). Certa de que estava abusando do Facebook, uma dupla norte-americana criou uma espécie de rehab para viciados na rede social de Mark Zuckerberg – inútil para mim, já que minhas #dorgas são Twitter e Instagram. Trata-se de uma planilha pública onde os internautas deveriam anotar durante duas semanas quantas vezes entraram no Facebook ao dia; o ideal seriam dois acessos.
Hoje, com dois acessos a qualquer rede, eu faria a festa: passaria horas acompanhando o crescimento dos gatinhos que sigo no Instagram (saudade do perfil da desconhecida @Ellyhome, a dona dos felinos), leria centenas de tuítes e daria uma bela olhada no Facebook. Daquelas de ir parar no álbum “férias” da irmã da moça com quem você fez natação em 1993, sabe?
Antes dessa abstinência virtual forçada, no entanto, duas visitas a uma rede seria muito pouco. Eu estava acostumada a entrar dezenas de vezes ao dia só no Twitter (sem contar os outros sites) para não perder um pio sequer de minha timeline. Se isso mudará em setembro, quando eu puder voltar à vida digital, não sei. O que sei é que hoje eu continuei longe de meus perfis digitais. Só por hoje.
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