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08/09/2011 - 21h10 / Atualizada 08/09/2011 - 22h26

5 - O que mais faz falta

Os “momentinhos” são uma das partes mais difíceis de ficar fora das redes sociais. “Momentinho” de esperar o elevador, de aguardar na fila do restaurante por quilo, de se distrair enquanto a propaganda come solta na TV. Com os sites de relacionamento dentro dos telefones celulares, é muito fácil acessá-los – e, por isso, os usuários desses aparelhos aproveitam todo e qualquer minuto de marasmo para ver o que rola com seus amigos online. E convenhamos: nada mais animado que a timeline do Twitter ou o mural do Facebook.

Sem a possibilidade de recorrer ao Twitter (#dorgas), voltei a conversar no elevador. Ou a enfrentar, de forma consciente, o silêncio de seus ocupantes enquanto espero/desço/subo. Comecei a ver, e não só ouvir, as propagandas de TV. Se os anúncios na TV estão muito chatos, zapeio (e às vezes acabo encontrando um programa mais legal, exatamente como acontecia antes dos smartphones). Na fila da farmácia, voltei a olhar os produtos oferecidos no balcão. E assim, sem a agitação social do celular, comecei a viver mais o real do que o virtual nesses curtos espaços de tempo.

Ruim não é. Mas acho que se você (ok, se eu) tiver um celular conectado à mão, a primeira opção nesses casos será o virtual. Eu não ficaria encarando uma pilha de pastilhas Valda no balcão da farmácia, por exemplo, se pudesse mergulhar nos comentários engraçados, babacas, sarcásticos e (escreva aqui a característica desejada) exibidos no Twitter. Ou vai dizer que os microacontecimentos da vida real – como ouvir o moço à sua frente na fila ditando o CPF -- são tão divertidos quanto aqueles relatados na vida da virtual?

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