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10/10/2011 - 12h41 / Atualizada 10/10/2011 - 17h21

Metade dos paulistanos compra pela web e Orkut ainda é rede mais usada, diz pesquisa

Da Redação
  • Cerca de 51,5% dos paulistanos têm o costume de realizar compras pela internet, indica a Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet da Fecomercio

    Cerca de 51,5% dos paulistanos têm o costume de realizar compras pela internet, indica a "Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet" da Fecomercio

Cerca de 51,5% dos paulistanos têm o costume de realizar compras pela internet, indica estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), divulgado nesta segunda (10). A "Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet" revela ainda que o Orkut ainda é a rede social mais utilizada pelos moradores de São Paulo, com cerca de 75% de penetração, diante de 54% do Facebook.

Segundo os entrevistados, a escolha pelo meio eletrônico para as compras ocorre pela praticidade que a internet oferece. Em relação à pesquisa feita em 2010, o percentual de pessoas atraídas pelo comércio eletrônico é 8,84 pontos superior. Além da praticidade, os paulistanos que optam pelo e-commerce citaram como motivos, em segundo e terceiro lugar, o preço e confiança na empresa.

O medo de fraudes, no entanto, é a principal razão citada pelos entrevistados (52,69%) para que não utilizem o serviço de compras pela internet. Em segundo lugar, vem a necessidade de ver o produto pessoalmente (23,15%), seguido do custo final da compra com frete (17,66%).

A "Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet" da Fecomercio foi realizada em maio deste ano. Foram entrevistadas 1.000 pessoas residentes na cidade de São Paulo.

Redes Sociais

Na cidade de São Paulo, a rede social mais utilizada, segundo a pesquisa da Fecomercio, ainda é o Orkut, com 74,91% de penetração. Já o Facebook, embora tenha crescido 30 pontos percentuais da pesquisa de 2010 para cá, ainda não ultrapassou a rede social do Google, ficando com cerca de 54% de penetração entre os entrevistados. Ainda segundo o levantamento, o Twitter é usado por aproximadamente 19% dos paulistanos e o MSN por 66%.

Cibercrime

Cerca de 8,48 % dos entrevistados afirmaram ter ao menos um membro na família que já foi vítima de algum crime eletrônico. Isso corresponderia a 300 mil famílias com ao menos um membro que já foi vítima de golpes, se considerada a população da cidade em cerca de 11 milhões de habitantes e 3 milhões de famílias.

“O número parece grande, mas vem caindo ano a ano. Em 2009, esse percentual era de 13,9% e, em 2010, de 11,14%”, explica Pedro Guasti, diretor-geral da eBit e presidente do conselho de interação e e-commerce da Fecomercio. De acordo com o executivo, essa queda se deve ao maior investimento das empresas em ferramentas de segurança para os sites, plataformas de pagamento protegidas, uso de selos de confiança, medidas que inspiram maior confiança nos consumidores no e-commerce.

A pesquisa apontou também que os homens são mais suscetíveis (9,72%) do que as mulheres (7,28%) a crimes eletrônicos. O crime mais comum, segundo a pesquisa da Fecomercio, é o desvio de dinheiro da conta bancária. Cerca de 24,71% disseram já terem sofrido esse golpe. Empatados em segundo lugar estão a clonagem de páginas pessoas em redes sociais e a não entrega de produtos comprados. Apenas três entre dez vítimas afirmaram que o registro do crime eletrônico foi feito por boletim de ocorrência.

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