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04/01/2012 - 17h20 / Atualizada 06/01/2012 - 17h26

Canadense diz ter usado iPad como 'passaporte' para os EUA; autoridades negam

Da Redação
  • Martin Reisch, 33, apresentou uma imagem digitalizada do passaporte no tablet ao policiais na fronteira com o Estado americano de Vermont e teve a passagem liberada

    Martin Reisch, 33, apresentou uma imagem digitalizada do passaporte no tablet ao policiais na fronteira com o Estado americano de Vermont e teve a passagem liberada

Um canadense diz ter conseguido entrar legalmente nos Estados Unidos usando um iPad como ''passaporte'', segundo informações da “Canadian Press” nesta quarta (4). Sem o documento real em mãos, Martin Reisch, 33, apresentou uma imagem digitalizada no tablet aos policiais na fronteira com o Estado americano de Vermont, além de sua carteira de motorista, e teve a passagem liberada.

A Customs and Border Patrol (Autoridade Alfadegária e de Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, em tradução livre) negou em comunicado que a história tenha sido essa. “A afirmação de que um visitante entrou nos Estados Unidos usando somente uma imagem escaneada de seu passaporte no iPad é categoricamente falsa. Nesse caso, o indivíduo tinha tanto a carteira de motorista como a certidão de nascimento, que o oficial usou para determinar sua identidade e cidadania antes de admiti-lo no país.”

Foi então a vez de Reisch dizer que a versão do oficial norte-americano está errada. No Twitter, ele respondeu à acusação de outro usuário, que usava um texto da “Wired” para dizer que sua história era falsa, afirmando: “Na verdade eu nem sei onde está minha certidão de nascimento. Definitivamente eu não a usei”.

  • Reprodução

    No Twitter, Martin Reisch negou ter usado sua certidão de nascimento, como dizem autoridades

Reisch saiu de Montreal, no Canadá, e disse só ter percebido que estava sem o documento quando já estava a meia hora da fronteira com Vermont, onde passaria o final de ano com amigos americanos. O canadense lembrou-se então da imagem escaneada do passaporte no iPad e resolveu tentar usá-la como identificação. Caso a imagem no tablet não fosse aceita  pelos policiais,  Reisch teria de gastar duas horas e meia na viagem de volta para casa para buscar o passaporte.

Ao entregar o iPad ao policial, contou à imprensa canadense, a autoridade o encarou sem esboçar muita reação. Em cinco minutos, ele teria liberado sua passagem e desejado boas festas.

No comunicado em que nega a história, o órgão de controle afirmou que apenas imagens digitais e escaneadas não são aceitas como forma de identificação.  “Acho que boa parte disso aconteceu porque era feriado e eu pareço uma pessoa suficientemente legal”, disse Reisch.

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