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17/02/2012 - 15h13 / Atualizada 17/02/2012 - 15h19

Google nega espionagem e diz que jornal interpretou errado navegação no Safari

Do UOL, em São Paulo
  • Logotipo do Google na sede oficial da empresa em Mountain View, na Califórnia (EUA)

    Logotipo do Google na sede oficial da empresa em Mountain View, na Califórnia (EUA)

Em comunicado à imprensa publicado nesta sexta-feira (17), o Google afirmou que o jornal “The Wall Street Journal” interpretou errado o processo de gravação de cookies (arquivos com dados da navegação na internet) utilizado pela empresa no navegador Safari. Desta forma, segundo a publicação americana, o Google conseguia rastrear ilegalmente hábitos de navegação de usuários do navegador da Apple – fato negado pela gigante das buscas.

“O jornal interpretou erroneamente o que aconteceu. Nós usamos funcionalidades conhecidas do Safari para prover serviços que usuários do Google previamente logados em suas contas habilitaram. É importante frisar que esses cookies de publicidade não coletaram informações pessoais”, informou Rachel Whetstone, vice-presidente senior de comunicação e políticas públicas do Google.

O jornal “Wall Street Journal” informava que o Google conseguia burlar o sistema de bloqueio de cookies do navegador Safari para coletar informações.

O Google afirmou que, pelo fato de o Safari bloquear cookies por padrão, a empresa passou a usar funcionalidades do navegador que permitem habilitar alguns recursos para usuários logados no Google – um dos recursos é o aparecimento do botão “+1”, da rede social Google +. De acordo com a empresa, o próprio Facebook utiliza recurso semelhante para habilitar o botão “Curtir”.

“Para habilitar esses serviços, nós criamos uma comunicação temporária entre o Safari e os servidores do Google para que nós pudéssemos encontrar os usuários de Safari que estavam logados ao Google e tivessem optado por esse tipo de personalização. Mas nós criamos esse link de modo que a informação que seguisse do navegador Safari até os servidores do Google fossem anônimas”, argumenta a companhia.

Em contrapartida, a funcionalidade acabou habilitando outros cookies de publicidade do Google no Safari. O Google não previu que isso aconteceria e, agora, informou que começou a remover esses pequenos arquivos que informam hábitos de navegação na internet de usuários do Safari.

Segundo o Google, usuários do Internet Explorer, do Firefox e do Chrome não foram afetados. Usuários que não usam o programa de publicidade dirigida do Google também não foram “prejudicados”.

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