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24/02/2012 - 16h26 / Atualizada 24/02/2012 - 16h48

Justin Bieber pede remoção de aplicativo que o trata como um castor

Do UOL, em São Paulo
  • Júlio César Guimarães/UOL

    Justin Bieber participa de apresentação de robô durante a feira de tecnologia CES 2012

Advogados que representam o cantor Justin Bieber enviaram uma notificação à desenvolvedora de aplicativos móveis RC3 pedindo para que eles removessem o aplicativo “Joustin Beaver” da App Store (loja da aplicativos da Apple) e da Android Market.  As informações são do site americano de celebridades “TMZ”.

  • Reprodução

    Aplicativo Joustin' Beaver, desenvolvido pela RC3, consiste em um jogo em que o castor Joustin deve dar autógrafos aos fãs e fugir de fotógrafos

O jogo “Joustin' Beaver” (castor Justin, em tradução livre), além de fazer um trocadilho com o nome do cantor canadense, traz as aventuras de um castor com características físicas que lembram a do astro pop como a franja do cabelo e a roupa.

"O aplicativo tem um castor com caracterização baseado em nosso cliente como parte do jogo. (...) o jogo claramente tem uma conexão com o nome de Justin Bieber", diz a carta enviada pelo escritório de advocacia que representa o cantor.

O aplicativo está disponível na App Store (loja de aplicativos para gadgets Apple) por US$ 0,99 (cerca de R$ 1,70) e na Android Market. Ele está disponível desde 3 de fevereiro. O objetivo do jogo é fazer com que o castor Joustin dê o maior número de autógrafos aos fãs, que o esperam em uma corredeira de rio. Além disso, o castor tem que fugir dos Photo-Hogs, os fotógrafos da equipe Z que querem tirar fotos dele

O documento dos advogados pede que a empresa pare imediatamente de explorar a imagem de Justin Bieber, que remova o aplicativo da App Store e de outros sites de e-commerce, desista de desenvolver aplicações que usam a imagem de Bieber sem autorização e ainda que a e empresa informe o lucro gerado pelo aplicativo.

"Se vocês não responderem em dois dias úteis para oferecerem um acordo, nosso cliente nos instruiu a tomar quaisquer atitudes e que tomemos todas as ações legais necessárias para reivindicar os direitos de nosso cliente", disse o grupo de advogados, em anúncio. A carta foi enviada no dia 13 de fevereiro, mas só foi revelado pelo site "TMZ" nesta sexta-feira (24).

Apesar do pedido dos advogados, o jogo continua disponível na loja de aplicativos da Apple e na Android Market.

A desenvolvedora RC3 informou ao site "TMZ" que continuará vendendo o aplicativo e que o jogo é uma paródia – o que, segundo a empresa, está protegido pela Constituição dos Estados Unidos.

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