Assistir a filmes 3D ou jogar games em três dimensões no televisor é muito divertido
Uma pessoa que compra um televisor do tamanho de um pônei para colocar em sua sala não está de brincadeira. E a Samsung também não estava quando colocou no mercado sua TV LED 3D serie 8000, de 55 polegadas: trata-se de um equipamento quase perfeito, repleto de recursos e precinho nada camarada de R$ 10 mil (mais que o dobro do preço médio de um pônei, diga-se).
Nome: Samsung TV LED 3D serie 8000 (UN55D8000) |
Preço: R$ 10 mil |
Tela: 55 polegadas |
Dimensões: 83,2 cm de altura (com a base), 128,2 cm de largura, 2,39 cm de profundidade |
Conexões: Quatro HDMI, uma RCA, três USB, um de rede, entrada para PC, duas para cabos coaxiais |
Internet: Sim. Conexão é feita via rede wireless ou fios |
Pontos positivos: TV cheia de recursos, inclusive com capacidade de reprodução em 3D |
Pontos negativos: O investimento é alto e tem peso considerável |
Depois do suador para tirar da caixa o televisor de 18 quilos e montá-lo, o que se vê é - o que parece óbvio pelo preço e pela vocação top de linha - imagens de qualidade que praticamente voam pela sala. Na verdade esse efeito tem mais a ver com as não bordas do aparelho (a moldura inexiste) do que com os efeitos 3D, que merecem um parágrafo à parte (no caso, o de baixo).
Assistir a filmes 3D ou jogar games em três dimensões no televisor é muito, muito divertido para quem gosta do recurso. A TV se porta tal qual uma projeção de cinema, apesar de o modelo avaliado pela reportagem contar somente com um par de óculos. Em resumo: para quem gosta é um prato cheio. Para usuários que pensam que o 3D ainda tem muito que melhorar, seja em salas de lançamentos blockbusters, seja em games, um boa pedida pode ser adquirir uma TV de LED sem o recurso tridimensional (custam menos da metade do preço do modelo avaliado).
As imagens de qualidade, as conexões variadas (de entradas HDMI à de internet), o sensor de presença e as centenas de outras funções avançadas são complementadas pela ótima e potente reprodução de som. Quando o volume chega ao máximo, o áudio continua cristalino e é preciso gritar para conseguir conversar com outra pessoa, caso esteja mesmo ambiente que o aparelho.
Para não dizer que tudo é perfeito na Samsung, nos testes do UOL Tecnologia, houve um problema de montagem. Na caixa do equipamento enviado para avaliação havia um parafuso incompatível com seu respectivo buraco na base. Resultado: para a TV não ficar pensa (afinal, são 18 quilos), foi necessário usar um calço improvisado e um tanto ridículo em sua base. Por R$ 10 mil, ela poderia vir com parafusos mais compatíveis. Ou com uma ferradura, para dar sorte e ainda servir de calço.