O Asha 303 é um eletrônico que tem cara de smartphone (em formato de bloco, com tela de 2,6 polegadas na parte superior e teclado físico Qwerty) e que a Nokia jura que é smartphone. Mas basta o usuário dedilhá-lo para desconfiar que se trata de um celular invocado -- com poucas opções de personalização e de uso de aplicativos -- ou de um dos smartphone com a roda mais presa de todos os tempos.
Pouco importa sua definição: fato é que o Asha 303 passa a impressão de que poderia ser melhor. Ele conta, por padrão, com aplicativos que permitem o acesso rápido às redes sociais, utilizando uma conexão Wi-Fi ou 3G e isso é excelente.
Mas a ausência de um sistema operacional de ponta (como Android ou iOS) limita o aparelho. Com o Symbiam S40, é usar o que tem nele ou morrer tentando. Além disso, ele leva certo tempo para responder aos comandos do usuário.
Por falar em aplicativos pré-instalados, um dos pontos positivos são os jogos que o acompanham. Entre eles, há uma versão do famoso “Angry Birds”. O jogo consiste em arremessar passarinhos-bomba para quebrar estruturas e exterminar porcos, exigindo destreza nos comandos do usuário.
A precisão necessária para essas e outras funções, como escrever na tela, estão garantidas com um touchscreen excelente (o que nem sempre é uma constante em aparelhos Nokia).
O fato de a tela não ser tão grande, de o sistema operacional deixar a desejar e de não haver tantos recursos também possui um lado positivo: a bateria do Asha dura mais de cinco dias em uso moderado. A maior parte dos smartphones de última geração, nas mesmas condições, não sobreviveriam 40 horas longe da tomada.
Outro ponto positivo, em vista de suas limitações, é o preço sugerido: R$ 430 desbloqueado. Valor bastante em conta quando se fala em smartphones. Ou mesmo celulares supervitaminados.