Tablet Bak iBak-784 é igual ao iPad - com exceção da velocidade, qualidade e preço
Ao tirar da caixa, a primeira impressão que se tem do tablet Bak iBak-784 é que se trata de um clone do iPad. Fininho, branquinho (embora seja vendido em outras cores, como um lindo azul-fofuxo), com extremidades arredondas, é a cara do eletrônico da Apple. Mas basta ligá-lo para perceber que ele está mais para um porta-retratos digital que ganhou vida do que para qualquer outra coisa no mundo (incluindo aí os outros tablets avaliados, Foston FS M73t, Pandigital Novel 7 e Mid Tablet). Afinal, o que ele faz de melhor é exibir figuras. Nada que se mova muito (ou mesmo pouco) é com ele.
O problema pode ter sido no modelo avaliado (de demonstração, de um revendedor), mas, já nas primeiras inicializações, ele travou. E foi necessário reiniciá-lo algumas vezes para que, finalmente, começasse a rodar com alguma dignidade (ou o que sobrou dela). O iBak relutou em apresentar vídeos e músicas – quando em funcionamento, entretanto, ele parou de resistir e mostrou vídeos e demais arquivos multimídia sem interrupção.
Direto ao ponto
Modelo: Bak iBak-784 |
Tela: 7 polegadas |
Sistema operacional: Android 2.2 |
Memória RAM: 256 MB |
Espaço de armazenamento: 4 GB |
Câmera: 12 megapixels (embora pareça VGA) |
Preço sugerido: R$ 280 |
Pontos positivos: maior capacidade de armazenamento entre os avaliados; bom teclado touchscreen |
Pontos negativos: resposta lenta |
Um ponto que agradou muitíssimo no iBak foi o touchscreen, que se portou muito bem. O teclado, por exemplo, era bastante bom e permitiu à reportagem escrever textos médios sem grandes aborrecimentos (eventualmente, o cedilha apresentava resistência, exigindo cutucões bruscos) e com qualidade.
O que se percebeu é que depois que começa alguma tarefa, o iBak vai bem. O grande problema é iniciá-las. Nesse ponto, lembra carros em que é necessário empurrar para pegar. Uma vez com eles rodando, entretanto, vão longe (ou até a próxima lombada). O iBak, para iniciar aplicativos ou a reprodução de arquivos, demora e engasga. Uma vez em funcionamento, entretanto, prossegue a tarefa sem hesitar (até um possível reinicio automático).
Com 4 GB de espaço e 256 de RAM, ele é o tablet que conta com mais memória interna entre os avaliados. Entretanto, não se recomenda enchê-la de arquivos ou aplicativos. Durantes os testes, quando ele contava com pouco de sua capacidade preenchida, foi automático deduzir: caso os 4 GB fossem completamente preenchidos, seriam grandes as chances de ele se tornar mesmo um porta-retratos. No caso, de papelão. Imóvel o resto da vida, servindo de base para lindas fotos em papel coladas sobre ele.
Confira abaixo os principais destaques de quatro tablets populares testados
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